2012-11-04

Mapa



Mapa aqui em PDF. As freguesias passam de 15 para 7:

  • Sé + São Nicolau + Vitória + Miragaia + Santo Ildefonso + Cedofeita;
  • Foz do Douro + Nevogilde + Aldoar;
  • Massarelos + Lordelo do Ouro;
  • tudo o resto igual (Ramalde, Paranhos, Campanhã e Bonfim).

Outras informações entregues na Assembleia da República:

Vá lá, não está mal. É razoavelmente parecida com a minha proposta.

Fonte: Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quinta, 2012-11-08 01:31

De: Correia de Araújo - "Pensamentos..."

Submetido por taf em Quinta, 2012-11-08 00:41

Enquanto vou engendrando soluções para algumas das questões aqui levantadas, lembrei-me de duas notinhas que parecem ter escapado aos habituais apontadores do TAF.

- Esta (boa) ideia vem de Lisboa e parece-me interessante.
- Afinal Nuno Cardoso ainda mexe!

Bolas, entretanto rapidamente encontrei as soluções! O que fazer com o Aleixo? Deitar abaixo! E com o Bolhão? Não mexer! E com o Silo-Auto? Pintar de branco! ... Onde é que já vi isto?!

Cartaz

Gostaria de informar todos os interessados que no dia 10 de Novembro (sábado), às 16h, vai haver a inauguração de uma exposição de arte fotográfica de minha autoria, intitulada Que diz Além, entre Montanhas, o Rio Doiro à Tarde, Quando Passa?, num espaço especial, o Breyner85. Tenho a certeza que os leitores deste blog, como apaixonados pelo Porto, poderão achar a exposição interessante assim como a casa burguesa onde se vai realizar. Fica patente ao público todos os dias da semana, a partir das 15h, até 9 de Fevereiro de 2013.

Uma breve descrição:

O conhecimento, os anseios, as emoções, as experiências do autor reflectidos nas imagens de uma cidade, aquela que deu o nome ao seu país.
As linhas nessa cidade são várias e vão para todo o lado: são redondas, horizontais, verticais e sobretudo diagonais e representam um lugar e um povo livre e vivo. Contudo, também atormentado como o rio que o fez.
Não é uma história, é a possibilidade de múltiplas histórias que mudam consoante a entrada de cada espectador na obra. Resta uma pergunta: será ainda o espectador capaz de se interessar por uma história num mundo sobrecarregado de imagens descontextualizadas?
Uma certeza, porém: a presente obra não serve para ver, antes para sentir.

Sérgio Tavares

De: José Ferraz Alves - "Acções de reabilitação para o Bolhão"

Submetido por taf em Terça, 2012-11-06 15:20

Em puro desespero, os comerciantes do Mercado do Bolhão admitem lançar um peditório europeu para salvar da ruína este mercado. Esta intenção é uma bofetada em todos nós, que escrevemos e falamos sobre o Porto e que tão pouco fazemos. É assim tão difícil assegurar a cobertura financeira para um projecto marcadamente vencedor como este? De colocar a nossa jóia a brilhar novamente?

Estive há poucos meses no mercado municipal, friso o municipal, Sant Josep de La Boqueria em Barcelona. Nada a ver com o potencial do nosso Bolhão, mas este estava repleto de cor, de movimento, de turismo, de negócios. Em Barcelona faz-se, aqui inauguram-se seminários e debates. Em oratória construímos já dezenas de Porto’s. Mas que bloqueios são estes, da Câmara do Porto, com os nossos mercados? Foi-se o Ferreira Borges, para um cinzento e frio espaço que não aquece nem atrai os portuenses, muito menos os visitantes. O do Bom Sucesso para mais um hotel com uma galeria comercial, de um gosto e respeito pela história da nossa cidade muito criticável. Não é distintivo, não marca a cidade. O da Foz, vai para uma futura clínica dentária (ironia, note-se)?

Já tinha escrito não perceber a facilidade com que os nossos responsáveis bloqueiam perante os obstáculos. Ao nível da Porto Vivo é só choradinhos, acusações, revoltas. Ninguém se lança pelo mundo fora à procura de investidores. Lembro que o centro de Berlim foi recuperado, em última instância, pela Fundação Mercedes, que encontrou aí o seu mais rentável projecto. Há quem até invente ilhas artificiais por não saber o que fazer aos fundos que tem. Há accionistas de bancos portugueses que reabilitaram cidades espanholas. Os obstáculos existem para ser contornados, para se encontrarem opções. Será que tudo passa por despedir, cortar, fechar? Começo a achar que muitos chegam ao papel de decisores sem de facto estarem preparados, porque a vida foi-lhes sempre demasiado fácil e todos os nãos que ouvem levam ao seu amuo.

Com apoios do QREN e do Programa Jessica, é assim tão difícil reabilitar um Mercado como o do Bolhão? Que mesmo que custasse 20 milhões de euros, a pagar em 15 anos, seria uma prestação mensal de 130 mil euros, cerca de 60 cêntimos/mês para cada habitante do Porto? Com os fundos do QREN, 75% a fundo perdido, são 5 milhões de euros de financiamento a 15 anos, 35 mil euros/mês, 15 cêntimos/mês por cada portuense? Faz sentido o Porto apoie os comerciantes do Bolhão e que todos nós façamos uma subscrição de acções de reabilitação. As receitas vindas de clientes, turistas e de quem prefere o comércio tradicional, serão mais do que suficientes para estas necessidades de reembolso financeiro. E o passado, tal como o futuro, estão no comércio de rua.

Vamos reconstruir este mercado, vamos ser parceiros do Bolhão. Já sou sócio do FCPorto, porque não do Mercado do Bolhão, não é igualmente uma pérola mundial? Não podemos é deixar que a miséria chegue também aos nossos sonhos e projectos! Isto já é doença.

José Ferraz Alves
Movimento Partido do Norte

De: TAF - "Alguns apontadores e sugestões"

Submetido por taf em Terça, 2012-11-06 15:16

Rui Moreira, ao contrário do que alguns participantes neste fórum pensam, não é um candidato de consenso. Dificilmente seria aprovado à esquerda, mesmo naquela “esquerda” PS. Estes porque têm candidato próprio e, como bons jacobinos, não gostam de burgueses com “patine”. Na restante esquerda toda a gente sabe que Rui Moreira não morre de amores por sindicatos, trabalhadores em greve e outras coisas que eles muito acarinham. A malta mais “operária” – na qual me incluo -, apesar de o achar simpático, e até “boa pessoa”, jamais votará nele. Ser portista não chega. Outro handicap será o facto de se ter mostrado muito agradado, no início, com o actual governo. Hoje em dia a “relação está mais fria”. Mas nos tempos que correm até os cães vadios se recusam a ser identificados com Passos & Comandita.

Também entre os mais regionalistas (também me incluo nestes) dificilmente o seu nome seria aprovado. Não se esquecem da traição no referendo à Regionalização e de outros erros de análise estratégica graves como ter enfiado aquele barrete, produzido por Durão Barroso, das linhas de TGV em “pi deitado”. Na malta mais ligada às causas urbanas pesará o facto de ter anuído presidir àquele cadáver em adiantado estado de decomposição que é a morto-vivo. Perdão…, a Porto-Vivo.

Falemos agora da direita, área onde poderia arregimentar mais apoios. Nem pensar nisso: o candidato será Menezes. Relvas assim o decidiu. E os do CDS (de Lisboa) não são assim tão parvos que se arrisquem a dividir o eleitorado com dois candidatos. Um dia destes mandam cá o conhecido benfiquista, e deputado pelo Porto, Ribeiro e Castro e metem os gentios na ordem. Afinal são eles (os de Lisboa) que mandam e o resto é conversa provinciana.

Falta agora analisar a questão pela óptica do putativo candidato: aposta-se singelo contra dobrado que ele não está para isso.

Este texto foi escrito contra o “novo” desacordo ortográfico.