2009-08-02

PS/Porto: Altercação anula eleições para Secretariado da Secção do PS da freguesia da Sé

«Porto, 08 Ago (Lusa) - As eleições para o Secretariado da Secção do PS da Freguesia da Sé, no Porto, foram hoje anuladas, na sequência de uma altercação entre membros das duas listas que concorrem à liderança da estrutura, disse à Lusa um dos candidatos. O advogado Miguel Pimentel de Castro, que encabeça a lista de oposição ao actual presidente da Junta de Freguesia da Sé, o socialista José António Teixeira, acusa este de ter invadido, cerca das 14:20, a assembleia eleitoral, na sede local do PS, na Rua de S. Luis. "O presidente da Junta invadiu a assembleia de voto, acompanhado do seu filho e de mais três pessoas, e, após várias provocações, agrediu-me a mim e ao presidente da Mesa, Jerónimo Castro", disse à Lusa Miguel Pimentel de Castro.»

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Nota de TAF: pormenores sórdidos também no Expresso.

De: Cristina Santos - "Devem é ser normalizadas"

Submetido por taf em Sexta, 2009-08-07 20:58

Não era necessário que os programas eleitorais estivessem no blog, necessário era que se apresentasse um rumo para o Porto, Elisa Ferreira, Rui Rio e outros, têm capacidade e mérito para apresentar e discutir programas com princípio meio e fim, e sobretudo com outro alcance. É triste que continuem com ideias tão bacocas. Um Estado com capacidade para alimentar muitos pobres não é um Estado rico, é um Estado por norma usurpador.

Quanto a transportes já aqui um dia se propôs que as empresas da Baixa patrocinassem o eléctrico, mas para as empresas patrocinarem há que haver infra-estruturas atractivas para o investidor. E essas dependem de investimentos como os que refere, se bem sucedidos resultarão num exemplo que atrairá mais investimento. São despropositadas algumas acções de propaganda, não no que se refere aos “Verdes” pois a sua função é defender as árvores e minimizar impactos, mas sim as oposições absurdas difundidas por interesses provavelmente mais serôdios do que aqueles que dizem atacar.

Mas temos de viver todos numa saudável democracia, importante é que haja bom senso e se distinga que o Estado não presta serviços gratuitos, antes pelo contrário, os seus serviços são caríssimos e concorrentes muitas vezes do investimento privado. Usar o termo gratuito é uma expressão que já não funciona. O Porto precisa de mais.
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Cristina Santos

É a minha opinião. Agradeço à Cristina Santos o texto que escreveu.

Sim, estou de acordo com o que diz no primeiro parágrafo. A caridade nem sempre é a resposta aos problemas dos pobres. Mas a sua importância não pode ser negada, dado que é apropriada em situações de calamidade e quando serve para ajudar aqueles que se encontram em situações tão deficientes que não estão em condições de se ajudarem a eles próprios. Mas os donativos a as esmolas retiram a iniciativa e a o sentido de responsabilidade às pessoas. Quando algo está disponível gratuitamente tende-se a gastar a energia e o talento nessa busca em vez de a direccionar na conquista de realizações próprias. A esmola encoraja a dependência, em vez da auto-ajuda e da auto-estima. Também encoraja a corrupção e cria uma relação de poder desequilibrada, dado que os seus beneficiários procuram um favor e não algo a que têm direito, desaparecendo a responsabilidade por se tornarem relações de sentido único.

De: TAF - "Preço justo"

Submetido por taf em Sexta, 2009-08-07 15:29

A política de estabelecimento de preços que defendo, especialmente nos geridos pela Administração Pública, é a de que devem reflectir o custo real do bem ou serviço a que correspondem. Compreendo a lógica do preço subsidiado para fomentar o uso/consumo, mas isso traz também consequências e dificuldades difíceis de controlar. Como evitar o abuso? Como saber onde parar (porquê este bem/serviço e não outro, também)? Como contabilizar com exactidão o impacto que a medida teve no objectivo proposto?

Mais: ao subsidiar, limita-se também a percepção que o utente/consumidor tem do benefício de que está a usufruir. Por tudo isto, eu apostaria preferencialmente em vias alternativas para resolver os problemas. Só visto caso a caso, e é tema que transcende este post.

PS: Há situações, contudo, em que o custo da cobrança e de fiscalização do pagamento é comparável, senão superior, ao custo do próprio serviço ou bem. Nesses casos, se é do interesse público, é mais racional a sua disponibilização gratuita. Não me custa imaginar que um serviço simples de transportes na Baixa possa ser um destes casos.

De: Pedro Menezes Simões - "Projecto Grande Porto"

Submetido por taf em Sexta, 2009-08-07 15:08

Venho chamar a atenção da blogosfera portuense do projecto "Grande Porto" na Wikipedia, que visa "contribuir para um substancial aumento e melhoria dos artigos relacionados com o Grande Porto, Portugal, na Wikipédia em língua portuguesa."

O projecto conta, neste momento, com apenas 13 participantes activos. Se alguém tiver disponibilidade para contribuir, basta registar-se na Wikipedia e inscrever-se como participante neste projecto.

Pedro Menezes Simões

De: Cristina Santos - "Propostas gratuitas não devem ser aplaudidas"

Submetido por taf em Sexta, 2009-08-07 14:58

O Porto é uma cidade pequena que tem todos os meios para minimizar a pobreza através do trabalho, e criar sistemas eficientes de gestão. Não nos podemos congratular por conseguir que alguns pobres desfrutem do prazer de sorver meias de leite ou circularem em transportes públicos gratuitos, ou beneficiarem de uma casa pobre num bairro qualquer, porque estamos apenas a alimentar a inércia e a titular as pessoas de coitadinhos e incapazes. Não há necessidade disso num território tão pequeno, assim os sistemas sejam eficientes.

Só recebe subsídio quem não trabalha, devia ser o contrário: para receber complementos ou subsídios as pessoas deviam trabalhar ainda que auferissem 400€, com mais 300€ de um eventual subsidio já poderiam fazer face às suas necessidades e às da sua família, incluindo os idosos. Temos de mudar o nosso ponto de vista, Portugal não pode estar à espera de mão estendida à UE; o Porto não pode ter vergonha de avançar mais do que Lisboa, de se tornar auto-suficiente, temos de nos deixar de crendices, de ataques a quem investe e de soluções cancerígenas para embalar a pobreza em viagens gratuitas.

O nosso objectivo deve focar-se na criação de riqueza e produtividade que permita que todos ou a maioria das pessoas activas trabalhem. O Porto é uma cidade pequena do Norte onde não se justificam sistemas de gestão que se permitam pagar às pessoas para levarem os filhos à escola. É totalmente contraproducente continuar por esse caminho de sujeição, em que o pobre se sujeita a ficar sem emprego para ter um subsídio, em que o polícia se sujeita a deixar escapar o ladrão porque o pobre coitadinho de facto não pode sobreviver com os miseráveis 200€ que Estado lhe atribui e que mal chega para as meias de leite.

Não somos a América e estas soluções de pacotilha aplicam-se a cidades que já se desenvolveram, que estão dezenas de anos à frente de nós. Nós queremos solucionar problemas que ainda não temos, tudo por preguiça de pensar. A preguiça é de tal ordem que a menos de dois meses para as eleições não há projectos, não há programas eleitorais à vista, só crendices e poemas. Meias de leite, meus caros amigos, mas não são para os pobres, são para os eleitores.

Cristina Santos

De: TAF - "Sugestões"

Submetido por taf em Quinta, 2009-08-06 14:09

- Ryanair anuncia rota doméstica e 3º avião no Porto, de Pedro Menezes Simões

- Logo à noite: Debate sobre o Projecto de Remodelação do Pavilhão Rosa Mota, sugestão de Vítor Silva, com presenças confirmadas do Arquitecto José Carlos Loureiro, do Dr. António Barros da AEP e Amigos do Coliseu, e de Soares da Luz e Ricardo Coelho do Movimento de Defesa do Jardim do Palácio.

De: Paulo Ponte - "Declaração de Interesse Cultural - Hard Club"

Submetido por taf em Quinta, 2009-08-06 13:52

Carta Aberta ao Sr. Eng.º Ricardo Magalhães

Dou-lhe os parabéns pelo projecto de transformação do troço rodoviário entre Resende, Lamego, Pinhão e São João da Pesqueira num local de reflexão onde seja possível “encontrar recantos para namorar, pensar na vida e tirar partido da paisagem” e com o limite de 40km/h para que “todos pudessem encher a alma”. Também senti o mesmo, na semana passada, quando por lá passei com destino a Vila Nova de Foz Côa, para assistir à sessão de apresentação do PROVERE para o Turismo e Património no Vale do Côa. E, no regresso, quando decidi regressar ao Porto pela A25 amaldiçoei cada km que me afastava da possibilidade de o ter feito pela mesma estrada. Senti uma verdadeira traição, que não repetirei.

Deixou em aberto o alargamento deste projecto a outras vias “também de elevadíssimo valor cénico”. Referiu o caso das estradas que derivam do Pinhão para Alijó e Sabrosa, uma “iniciativa que vai potenciar as oportunidades turísticas da região e emocionar o mais empedernido dos homens, tal é a beleza e o valor cénico das paisagens do Douro”. É bom termos responsáveis com este coração. Entretanto, eu tenho andado pelo Vale do Tua e pela sua linha ferroviária e pareceu-me escutar dela estas palavras de Rodrigo Leão em “Vida tão estranha”:

“são de veludo as palavras, daquele que finge que ama, ao desengano levo a vida, a sorte a mim já não me chama. Vida tão só, vida tão estranha, meu coração tão mal-tratado. Já nem chorar me traz consolo, resta-me só o triste fado…”

Entre muitos, eu peço-lhe o favor de visualizar este site fotográfico sobre o Vale do Tua. Como nisto do coração mais valem poucas palavras, sabe, Sr. Eng.º Ricardo Magalhães, ainda tenho o sonho de o ver em Mirandela, junto do Dr. José Silvano, a apresentar o projecto da CCDRN para a requalificação da linha ferroviária entre a Foz do Tua e Puebla de Sanábria, para serviço público às populações que ainda por lá consigam subsistir e sobretudo para o acolhimento dos corações empedernidos deste país, que decidem coisas à distância de 400 Kms.

Com os melhores cumprimentos,
José Ferraz Alves
Associação de Cidadãos do Porto
Rede Norte

De: António Alves - "Aeroporto e Ferrovia"

Submetido por taf em Quinta, 2009-08-06 00:14

Agora que a Ryanair já conseguiu uma base no Porto, que mesmo antes de se efectivar já cresce e acrescenta novas rotas, incluindo até uma interna (Porto-Faro), é chegada a hora de ligar o Aeroporto Sá Carneiro (ASC) à rede ferroviária nacional como eu proponho aqui. Com um simples ramal de 2 km teríamos o ASC conectado com toda a região, desde Braga e Régua até Coimbra. Simples, barato e que dará milhões. Haja pensamento estratégico. Faça-se também isto de um modo sério e não com o nanoinvestimento que, mesmo que seja com boa vontade, pode por em causa a bondade e potencial do projecto por manifesta insuficiência. A REFER para fazer um simples apeadeiro em Moscavide, a 800 metros da Gare do Oriente, gastou 5 milhões de euros.

De: José Lopes - "Porto-Faro"

Submetido por taf em Quarta, 2009-08-05 23:57

Caro Tiago,

Chamo a sua atenção e a dos outros colaboradores e visitantes do blog A Baixa do Porto para a abertura (em Outubro) de três novas rotas da Ryanair a partir do Porto: Dusseldorf, Baden-Baden e Faro! A rota Porto-Faro é assim a primeira rota low-cost continental.

Um abraço,
José Lopes
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Nota de TAF: também sobre o mesmo assunto - Ryanair anuncia primeiro voo doméstico em Portugal, entre o Porto e Faro

Podem não acreditar no que eu escrevo, e eu também tive dificuldade e tomei tempo para tomar consciência disso, mas é verdade. Nem todas as pessoas têm possibilidades de pagar os passes mensais, nem viagens a custos médios próximos dos 2 euros/pessoa. E que ficam presas, paradas. Com consequências pessoais e sociais. Também sei que compete a cada um resolver o seu drama pessoal. Mas há quem não o consiga, sem ajuda, e o fenómeno dos sem-abrigo resulta dessa demissão pessoal, de um baixar de braços. Compete a cada um fazer o que está ao alcance das suas responsabilidades e poderes. E às autarquias fazer o que está ao seu alcance. Podem dar um sinal e motivar num dado sentido. Induzir procura.

Aquilo que parece um custo pode ser um investimento, o que é bem diferente. E o resultado estará num maior dinamismo e mobilidade que se virá a repercutir noutros resultados, arrecadando mais receita fiscal precisamente junto do comércio e habitação. Peço que se confie em quem possa ter uma visão um pouco mais larga. Tem sido seguida uma visão economicista, espartilhada, estanque, em empresas de serviço autónomas e que buscam resultados sem a análise das diferentes externalidades e, sobretudo, dos efeitos a médio prazo.

Neste momento, em cada 100 de proveitos das empresas de transporte, mais de 70, em média, já são compensações do Orçamento de Estado. Só os 30 são resultados da receitas de tarifas. Acredito que as Administrações dos Serviços Públicos não gostem destas medidas, porque irão estar sentadas sobre menos dinheiro. Mas talvez seja a forma de se evitar escândalos como o da RAVE que, já tendo gasto 70 milhões de euros em estudos externos, ainda não descobriu que os comboios têm de circular em bitola europeia, ou dos 380 mil euros que a Administração da REFER vai gastar em estudos externos para uma nova política de horários… não sei se estou a ser claro no que pretendo transmitir, mas dê-se menos orçamento e poder a quem gere desta forma. Sobretudo, não se tire ao consumidor, a cada um de nós, que depois tem de pagar tudo isto.

Dou um outro exemplo: podemos concluir pela necessidade de demolição de algumas das Torres do Baixo do Aleixo, mas garanto que a diferença poderá estar nas razões pelas quais tomamos estas decisões, se para exterminar o tráfego de droga ou para tirar do isolamento idosos que não têm elevador a funcionar para os tirar do nono piso! Ou criticarmos o desempregado que gasta o RSI em meias de leite e bolas de Berlim, sem pensarmos que aquele pode ser o único momento de alegria que tem no dia, dado que vive em condições e num ambiente que o deprime.

Garanto que esta forma de ver as cidades, os seus problemas e as suas pessoas, resulta em comunidades bem diferentes. O melhor exemplo humano de diferença na gestão e na obtenção de resultados que conheço é o do Jaime Lerner e Curitiba… Já tinha escrito sobre o tema do direito à mobilidade das pessoas. A diferença está em que há pessoas que aceitam tomar as propostas dos outros sem querer saber de protagonismos e de paternalidades, e outros que só o fazem se isso permitir a sua evidenciação pessoal na busca de uma estátua na Terra. E que cidades diferentes teremos associadas a cada uma dessas pessoas.

José Ferraz Alves

De: César Costa - "Os transportes na Baixa"

Submetido por taf em Quarta, 2009-08-05 15:16

Boa tarde.

Há cerca de dois anos houve um aflorar da questão dos eléctricos e do seu funcionamento aqui na "Baixa". Eu próprio, tal como muitos outros, contribuí para com um pequeno comentário em 2007.09.21. O que gostava de saber é se entretanto houve alguém que possa ter pegado na ideia e ter feito as contas; quanto custa, impactos no comércio e mobilidade, turismo, etc.

Eu sei que não há almoços grátis. Mas sei também que a recuperação da Baixa é algo que nos preocupa a todos e que a ideia pode ser um impulso (entre muitos outros...) para a tão desejada revitalização. E sei também que por vezes pequenas coisas criam situações que julgávamos impossíveis...

Antecipadamente agradecido.
Cumprimentos.
César Lima Costa

De: TAF - "Rui Rio, PSD e Lisboa"

Submetido por taf em Quarta, 2009-08-05 14:03

Rui Rio, 1º Vice-Presidente do PSD, não considerou a escolha em Conselho Nacional das listas para deputados uma razão suficientemente forte para interromper as suas férias, e faltou à reunião. As opções tomadas pelo partido, na minha opinião, foram erros graves, mas Rui Rio (como habitualmente) prefere assobiar para o lado esperando que a actual liderança caia de podre (como se ele não fizesse parte dela...) e lhe seja entregue. Ou seja, voltamos a ter Rui Rio a pensar em Lisboa, em disputa futura provável com Passos Coelho. "Dois pés no Porto", não era?

De: Daniel Rodrigues - "Sobre as propostas de Elisa Ferreira"

Submetido por taf em Quarta, 2009-08-05 13:59

É importante frisar que não há almoços grátis. Os transportes "gratuitos", ou com valor simbólico, terão de ser pagos por alguém, e de certeza que não será com o dinheiro do PS. ;-)

Não obstante, é uma proposta a debater, desde que se tenha em mente que o dinheiro do erário publico não é ilimitado, sob pena de ou se aumentarem as receitas, ou se ter de cortar em qualquer lado. O que gostava de saber relativamente a esta proposta é: quais são as receitas adicionais que a vão pagar, ou onde é que se vai cortar na despesa da Câmara para a sustentar. Até que estas questões sejam respondidas, é apenas fait-divers que infelizmente pode desviar a atenção para questões bem mais prementes como a linha circular do metro (em cuja proposta a ponte D. Maria faz também parte de um ruído desnecessário)!

Cumprimentos,
Daniel Rodrigues

PS: em vez de transportes gratuitos, eu acho que seria preferível substituir o eléctrico histórico por eléctricos modernos que servissem com mais comodidade e frequência o trajecto circular na Baixa. Estou certo de que a maior parte das pessoas não se importavam de pagar por um bom serviço.

De: Correia de Araújo - "Paisagem"

Submetido por taf em Quarta, 2009-08-05 13:50

Parque João de Deus em Espinho


Não! Não se trata dos jardins do Palácio... mas de um outro jardim. Por sinal um Parque bem bonito, situado mesmo em frente ao Edifício dos Paços do Concelho de um dos Municípios da Grande Área Metropolitana do Porto que dista escassos quilómetros do Porto. Já aqui referi que o Parque está a ser requalificado, reabilitado, com base num projecto de Sidónio Pardal, e, para tanto, algumas árvores foram abatidas. Igualmente parte do Parque já havia sido hipotecado para lá se construir a futura Biblioteca Municipal, pronta a ser inaugurada por estes dias, melhor dito, até 11 de Outubro.

Aliás, já uma outra Biblioteca tinha sido construida bem próxima duns jardins, senão mesmo em parte dos jardins de um tal Palácio a que chamam de Cristal (onde está ele?). Até aqui nada de especial! Nada de transcendente! Agora se isto que se vê na foto fosse no Porto!?... Oh la la (desculpem o galicismo)!... Dava abaixo-assinado pela certa! Eu sei, o Porto é apetecível! Dá mais gozo!... Até porque o Porto é o Porto... à volta é paisagem!... Mas, por favor, cuidem também um pouco da paisagem envolvente, enquanto não conseguem totalmente os vossos desígnios, isto é, transformar o Porto numa espécie de horta biológica da GAMP e trazer de volta à cidade os carros de bois. Até lá... deixem o Porto respirar um bocadinho!

Correia de Araújo

De: TAF - "Sobre as propostas de Elisa Ferreira"

Submetido por taf em Terça, 2009-08-04 18:20

Tendo em conta as diferentes posições que têm sido divulgadas sobre o Projecto de Remodelação do Pavilhão Rosa Mota a Campo Aberto e a Associação de Cidadãos do Porto acharam por bem organizar um debate para discussão do mesmo.

Com o objectivo de criar condições para que se esclareçam as dúvidas que têm surgido quer em torno do projecto de arquitectura quer em torno do projecto de exploração e dinamização do Pavilhão Rosa Mota convidamos o Arquitecto José Carlos Loureiro, o Dr. António Barros da AEP e Amigos do Coliseu (ainda por confirmar) e Soares da Luz e Ricardo Coelho do Movimento de Defesa do Jardim do Palácio. Teremos ainda a participação de outros cidadãos que têm exposto as suas opiniões (favoráveis ou desfavoráveis) em fóruns públicos como o blog "A Baixa do Porto" nomeadamente Francisco Rocha Antunes.

O debate irá realizar-se na próxima quinta-feira, 6 de agosto, no Clube Literário do Porto pelas 21.30 e será aberto ao público estando prevista uma parte de perguntas e respostas de forma a tentar esclarecer todos os pontos que estão em discussão neste processo.

Apareçam.

De: Carlos Manta Oliveira - "A última machadada nos Aliados"

Submetido por taf em Terça, 2009-08-04 16:38

Segundo a edição online do Expresso, Elisa Ferreira propõe "que se complete o que se começou" relativamente à requalificação dos Aliados, que recentemente Correia Araújo e Nuno Quental aqui referiram. Entre um rol de propostas para os Aliados, incluindo tapetes de flores e guarda-sóis, vem também esta a meu ver "inadequada proposta": a substituição das actuais e "inadequadas" magnólias.

Pois as "inadequadas" são para mim as únicas sobreviventes ao que, usando as mesmas espressões, foi a pavimentação dos Aliados, e são uma imagem de marca do espaço. Sustituir por árvores frondosas? Colocar tapetes de flores durante um mês? Confesso que fico arrepiado com esta visão de uma cidade "verde", embora até concorde com muitas das críticas, como a falta de identidade das Avenidas da cidade, como a da Boavista ou Fernão de Magalhães, que ao longo da sua extensão são um retalho de requalificações e estilos distintos.

Parto do príncipio que se trate de um problema de interpretação da minha parte, já que estou a ler uma notícia que resume algumas declarações, mas vou estar mais atento a ver se consigo obter esclarecimentos no futuro.

Cumprimentos,
Carlos Manta Oliveira

Caro Pedro,

Não consegui resistir. A ADETURN nasceu há uns anos como iniciativa dos operadores privados para promoverem o turismo a Norte. Segundo li no Grande Porto, parece que entretanto a ADETURN está em dissolução e a causa foi o envolvimento dos poderes públicos na associação. Ler também aqui e aqui.

Moral da história: entrou a Administração Central e seus «boys» e estragaram o que havia. Agora irão gastar uns milhões dos nossos impostos em campanhas compradas a amigos dos «boys», tipo fotos de 1 milhão de euros do ex-ministro Pinho. Ou usarão o Youtube?

José Silva - Norteamos

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