2007-04-22

De: TAF - "Mercado do Bolhão"

Submetido por taf em Sábado, 2007-04-28 22:29

Escadas do Mercado do Bolhão

De: Paulo Espinha - "OTA – Falta de Bom Senso?"

Submetido por taf em Sábado, 2007-04-28 21:51

O processo de planeamento referente ao novo aeroporto de Lisboa é de facto uma vergonha. E é uma vergonha que resulta da incompetência dos políticos, da ganância dos privados, sejam eles proprietários, banqueiros ou constructores, da parcialidade e dependência dos técnicos e da insustentável leveza dos jornalistas.

Algumas questões para reflexão:

  • Está por provar a dimensão relativa da verdadeira necessidade do aeroporto – se se considera, desde já, a hipótese de reequilibrar o tráfego entre os três principais aeroportos quando o novo aeroporto ficar saturado, porque não se exige à transportadora aérea nacional que o faça já hoje. Aliás, se o HUB é da TAP, porque não é ela a pagar o novo aeroporto ou, pelo menos, a comparticipar de modo significativo no seu custo? É que está também por provar a dimensão relativa da verdadeira capacidade de constituição de um segundo HUB ibérico – alguém quer dizer alguma coisinha sobre outros HUBs nacionais? E ainda, está por provar que as transportadoras de baixo preço queiram pagar hiper luxos de uma nova cidade aeroportuária?
     
  • Está por provar a idoneidade de qualquer estudo de impacte ambiental em que o promotor é o Estado e o fiscalizador é o Estado. Isto é, quando um privado propõe um empreendimento e manda fazer um estudo de impacte, este é rigorosamente avaliado e analisado pelas entidades competentes – são entidades diferentes que estão de cada um dos lados da mesa. No caso de um investimento nacional como é o caso do novo aeroporto, o Estado está sempre do mesmo lado da mesa. De facto, para estes grandes investimentos, deveriam ser criadas duas equipas que tivessem por objecto do seu trabalho montar um projecto autónomo e antagónico em torno do critério mais crítico e relevante, e por objectivos defender a sua “dama” e deitar abaixo a dama da outra equipa. Estou em crer que esta seria uma melhoria naquilo que é hoje o estado da arte do planeamento do território – um processo marginalista assente na avaliação de impacte.
     
  • Está por provar que todos sem excepção estejam a perseguir a solução, quer financeira, quer económica, mais equilibrada para todos os nossos filhos e netos. Nem sempre o bom senso que é um objectivo comummente aceite, é o objectivo de cada um per si. Junto uma foto, publicada recentemente no jornal Público, com uma rotunda que não funciona, mas que é facílimo pô-la a funcionar – falta de bom senso?

    Rotunda

  • Está por provar que Lisboa ceda poder nesta questão, como noutras, se o Norte não se constituir como contra-poder. Mas não podemos ser contra-poder às segundas, quartas e sextas e andar a mendigar às terças, quintas e sábados e ao domingo pedir perdão ao Senhor. Neste caso, a Lisboa, devemos exigir que, no âmbito da privatização da ANA, seja possível ao Norte comprar o Sá Carneiro – Pedras Rubras. Isto é, que a privatização possa ser parcelar. E aí vamos ver a força e a capacidade do Norte, que ultimamente, à excepção de casos pontuais e às vezes chumbados em Lisboa na secretaria, não tem sido de facto posta à prova. É que de discursos e assomos de sapiência está a “mui leal e invicta” farta…

OTÁrio não sou, ainda que esteja a pressentir que me vão obrigar a sê-lo…
Boa saúde.

De: Alexandre Burmester - "Há muito na Foz"

Submetido por taf em Sábado, 2007-04-28 14:37

As tuas imagens, Tiago, são bem elucidativas do mau estado de conservação do passeio da Foz. Como se não bastasse a “Sede do Hamas” continuar naquele estado lastimoso, e sabemos nós que os promotores parecem estar tão preocupados que nem comparecem às reuniões do Vereador da Câmara, também continuamos a ver degradar dia a dia o arranjo da marginal que, além de caro, nem pacífico foi pelas suas opções de projecto, mas que tem contribuído para atrair imensas pessoas todos os dias a um passeio agradável. Os candeeiros não dão luz há meses, o sistema de rega ou se encontra arrancado ou apenas não funciona, os jardins encontram-se numa lástima, os pavimentos degradam-se, e o Castelo do Queijo mais parece um meeting de tarados homossexuais.

Se o País não é rico, se a Câmara não tem dinheiro, e se tivemos que aguardar pela requalificação deste espaço anos a fio, será leviano não procurar mantê-lo pelo menos. Se Deus dá nozes a quem não tem dentes, deu-nos a nós esta gestão que muitos continuam a não entender porque é que devem morder.

Alexandre Burmester

De: TAF - "Há pouco, na Foz"

Submetido por taf em Sexta, 2007-04-27 20:36

Foz


Foz


Foz


Foz


Foz

De: Cristina Santos - "Apontadores"

Submetido por taf em Sexta, 2007-04-27 13:03

De: TAF - "Regionalização"

Submetido por taf em Sexta, 2007-04-27 10:50

Helena Matos escreve hoje no Blasfémias sobre isto como se fosse uma novidade. Mas não é.

De: TAF - "Multimédia"

Submetido por taf em Sexta, 2007-04-27 00:49

De: José Pedro Lima - "Pavilhões"

Submetido por taf em Quinta, 2007-04-26 22:55

Bem, eu queria mesmo era escrever sobre o metro mas esse vai ser um post mais complexo e tenho que ler mais antes de opinar. Assim, usando os sempre úteis links do blog, deparei com a (boa) notícia da requalificação do Rosa Mota. Já estive no pavilhão varias vezes como praticante, como espectador de jogos e de concertos. É quanto a mim um pavilhão fantástico e quando o FC Porto ficou sem o Américo de Sá seria uma escolha óbvia para o substituir pelo menos até à construção de um pavilhão novo. Aliás até antes disso já o FCP (basquetebol) usava esse pavilhão tendo inclusive feito lá as melhores épocas que me recordo com o pavilhão por vezes cheio a abarrotar. Até que, ainda no consulado anterior a Rui Rio, foi tomada a decisão peregrina de marcar para o Rosa Mota a Feira do Livro. Isso levou a que a equipa de basquete fosse obrigada a sair do pavilhão caso chegasse - como chegou - às finais do playoff o que contribuiu para a perca de um campeonato, na altura frente ao Estrelas da Avenida, salvo erro. Evidente que o FCP teria que jogar sempre no mesmo sitio e assim lá foi para Matosinhos.

Depois entrou Rui Rio e nunca o Porto para lá voltou, mas note-se que a escolha de outro pavilhão foi feita ainda no tempo de Fernando Gomes. Isto para dizer que sempre achei espantoso que o maior clube da cidade não usasse como casa o melhor pavilhão da cidade e um dos melhores do país. E também sempre achei inacreditável que um polidesportivo fosse ocupado durante semanas a fio por uma Feira do Livro que ainda por cima já nada de novo traz nem em preço, nem em qualidade, nem em variedade – uma visita à Fnac e estamos muito melhor servidos (mas isso é outra conversa…).

Repare-se que em vez de ir para o Rosa Mota o FCP usa:

  • - o pavilhão de Matosinhos para o basquetebol, um excelente pavilhão mas muito longe da qualidade e dimensão Rosa Mota;
  • - o pavilhão de Gondomar para o hóquei, um sítio com bastante más condições e muito pequeno
  • - o pavilhão de Santo Tirso para o andebol, tão longe que é preciso pagar portagem

Assim e mais uma vez duplicamos estruturas: em vez de utilizarmos o Rosa Mota como o nosso “Madison Square Garden” vamos fazer outro pavilhão, o Dragãozinho. A estrutura deste desapontou-me bastante quer pela ausência de uma das bancadas laterais (e não de topo) como pela sua reduzida dimensão que, se é verdade que chegará para a maioria dos jogos, será manifestamente insuficiente para os jogos mais importantes ou para qualquer competição internacional de relevo. Agora com esta remodelação do Rosa Mota pergunto-me quem lá jogará e quantas vezes encherá este pavilhão… A descoordenação e a falta de integração das nossas instituições continua a ser uma imagem de marca que nos menoriza. É pena.

Jose Pedro Lima
pclima@gmail.com

De: Rui Valente - "O 25 de Abril que não chegou a nascer"

Submetido por taf em Quinta, 2007-04-26 22:53

Esvaziado de sentido o mais possível de 1974 a esta parte e para o qual deu também a sua preciosa contribuição, Cavaco Silva vem agora mostrar "preocupação" pela aparente indiferença da juventude por esta data histórica. Genial! Daria vontade de rir se não se tratasse de algo muito sério. Resta saber se o 25 de Abril que Cavaco idealizou (se é que alguma vez o idealizou), contemplava, passados 33 anos, um indíce tão grande de desemprego e pobreza e se previa a recompensa a políticos sem qualquer sucesso governamental com cargos da mais alta responsabilidade na administração de Bancos e de grandes empresas a receberem ordenados escandalosos.

Só esta realidade de per si justificava um mandato de captura imediato com ordem de prisão efectiva. Mas que havemos de fazer, ainda há quem ache "correctas" estas aberrações sociais... Depois admiram-se que os neo-nazis estejam em crescendo. Santa hipocrisia, como há ainda tanta gente a dar-se bem com ela! Viva o 25 de Abril que está por realizar! Que morra cancerosa a vigarice política!

Rui Valente
--
Nota de TAF: isto já sai um bocado do tema do blog, mas foi 25 de Abril! :-)

De: TAF - "25 de Abril"

Submetido por taf em Quinta, 2007-04-26 10:28

Jorge Garcia Pereira veio aqui levantar uma questão pertinente, especialmente atendendo a que acabámos de festejar o 25 de Abril. :-)

A proposta de José Pulido Valente para a Alameda/Avenida 25 de Abril, a meu ver e tal como o próprio autor explica na sua apresentação, "não se trata, ainda, de arquitectura embora não saiba onde está a fronteira entre esta e o urbanismo. Diga-se que é uma proposta para resolver o espaço criado pela construção da Alameda Vinte e Cinco de Abril e a consequente devastação do tecido urbano. UOPG 20."

JPV apresentou as suas razões por que sim. Um debate esclarecido necessita de eventuais razões por que não. Eu escrevi na altura, há já 3 anos, alguns comentários. Independentemente da solução concreta a adoptar, e das qualidades ou defeitos desta, o debate em si sobre esta zona oriental da cidade é necessário e urgente.

A proposta de JPV tem pelo menos duas qualidades:

  • - faz com que o cidadão comum deixe de pensar nos edifícios como meros "caixotes";
  • - sendo construida nesta forma ou noutra mais apurada, constituiria seguramente um pólo de atenção e de dinamização dum espaço urbano actualmente tão desqualificado (quase como - e JPV se calhar vai-se irritar com esta comparação... - uma Casa da Música, naquilo que ela tem de positivo).

De: Cristina Santos - "Apontadores"

Submetido por taf em Quinta, 2007-04-26 08:27

De: Jorge Garcia Pereira - "Proposta para a Avenida 25 de Abril"

Submetido por taf em Quinta, 2007-04-26 08:16

Desculpem-me o atrevimento, mas a proposta aqui apresentada neste blog do Arqº Pulido Valente para a Avenida 25 de Abril é para ser levada a sério?
Obrigado.
--
Jorge Garcia Pereira
www.loucomotiva.com

Por coincidência neste assunto, que tem vindo de novo a ser tratado n'A Baixa do Porto, e agora que tudo parece já estar resolvido a contendo do interesse do actual Presidente da CMP, venho acrescentar um exemplo implementado em Mérida e que tenho defendido várias vezes, sempre com base numa sentença minha aplicável a esta comparação: "metade do tempo por metade do custo".

Esta expressão não é nova porque a tenho defendido sempre relativamente a esta questão: a comparação do investimento necessário para a construção da linha da Boavista comparada com uma solução de transporte público, não poluente, com troleicarros é resumida a essa conclusão.

Mérida

Evidentemente que não estou a entrar com a premissa de que existe um estrangulamento na linha da Senhora da Hora, já que desde a Tertúlia do Guarany sobre este tema em que esteve presente o Prof. Oliveira Marques, já ninguém consegue sustentar que a sua resolução passa pela construção duma solução que resolve apenas parte do problema. São apenas os decisores a sustentar este raciocínio. Muito menos estarei a considerar o investimento feito na suposta preparação das infra-estruturas de parte da Avenida da Boavista e que conhecemos até agora como tendo sido realizadas a pretexto do Circuito da Boavista.

Por isso e porque realmente uma imagem vale mais que mil palavras, aconselho a visita ao sistema de troleicarros de Mérida na Venezuela com fotografias de Gerardo Sanchéz, que apesar de ter a sua construção muito atrasada e incompleta, não será difícil transpô-lo e visualizá-lo na nossa Avenida da Boavista, em corredor segregado.

Já agora e depois do post de Correia de Araújo a propósito da inauguração do Túnel do Marquês, tive de lá passar hoje em direcção ao Carmo e a palavra que me passou pela cabeça também termina em "...anos" mas não foi provincianos, mas sim matarroanos! Pareciam os mesmos que há 40 ou 50 anos fizeram piqueniques no separador central da auto-estrada para Sintra, o actual IC19! Caramba, afinal é só um Túnel...!

E ainda já agora, um abraço ao Tiago por este aniversário d'A Baixa do Porto. Sem ela, onde poderia eu escrever ?

João Carvalho e Costa
joao.ccosta@oniduo.pt

De: António Alves - "Regiões, Sim!"

Submetido por taf em Quinta, 2007-04-26 07:52

Vai hoje constituir-se formalmente em Coimbra o Movimento "Regiões, Sim!". Para que não se adie ad eternum a Regionalização, sob pena de a curto prazo já nada haver para regionalizar, desejam-se rápidos e grandes sucessos a este movimento.

António Alves

De: Correia de Araújo - "Provincianos?... Nós?"

Submetido por taf em Quarta, 2007-04-25 21:39

A inauguração do famoso (famigerado, talvez) Túnel do Marquês, hoje, dia 25 de Abril de 2007, foi um espectáculo. Foram mais de 12.000 pessoas que por lá passaram a pé. Outros, dentro dos seus veículos, aguardavam a oportunidade de serem os primeiros (sim, porque primeiro só houve mesmo um). Depois, era vê-los a fazer de tudo um pouco, até experimentar os gritos (insanos?) na procura dum qualquer eco consolador. Desenfreados! Desgarrados!

A par com tudo isto... a comunicação social: abertura de telejornais, directos do local, eu sei lá que mais! Aqui sim, verdadeiramente, o povo saiu à rua! Qual 25 de Abril, qual quê!? Para a história, o 25 de Abril (de 2007) ficará assinalado como o dia da inauguração do Túnel do Marquês. Para que conste!

Entretanto, no meio de tamanho frenesim, dou por mim a perguntar-me: provincianos?... Nós, aqui no Porto? Haja pachorra! Afinal... é apenas um túnel (e pelos vistos mal feito).

Correia de Araújo

De: TAF - "Ainda as Jornadas"

Submetido por taf em Quarta, 2007-04-25 18:14

Acrescentei no post de há dias os apontadores para os ficheiros correspondentes às conversões para PDF da parte 1 e da parte 2 da apresentação do Alexandre Burmester. A terceira aparecerá oportunamente.

De: Rui Oliveira - "Futuro Pavilhão do Dragão"

Submetido por taf em Quarta, 2007-04-25 17:29

Acerca do Dragãozinho, sem entrar em discussões sobre arquitectura ou engenharia, das quais ignoro. Como agente desportivo (agora em pausa forçada), onde já passei por quase todos os pavilhões do Distrito do Porto e outros no continente e ilhas, continuo sem perceber o que leva a condicionar estas construções. Eu consigo perceber que o espaço é exíguo, no entanto, em que é que o desporto beneficia de ver uma das bancadas transformada numa parede, se em alguns casos os topos costumam ser os sacrificados, a bancada é um sacrilégio. Alguém estava com mais saudade do Pavilhão n.º2 do que o antigo pavilhão Américo Sá…?

Espero que pelo menos consigam criar sinergias entre o Estádio e as modalidades amadoras, nomeadamente ao nível dos escalões de formação, para não terem apenas os Pais na bancada.

Abraço,
Rui Oliveira
Gritos Insanos

De: TAF - "Uma breve incursão ao Centro Histórico..."

Submetido por taf em Quarta, 2007-04-25 15:57

... apenas para estrear a nova máquina, ainda em modo totalmente automático antes de ler devidamente as instruções. :-)

Cubo da Ribeira

Viela do Anjo

De: Pedro Lessa - "Parabéns!"

Submetido por taf em Quarta, 2007-04-25 15:56

Unindo-me à festa, os meus parabéns caro Tiago, mas acima de tudo, obrigado por estes 3 profícuos anos. Mais do que palavras e intenções, os actos são reveladores. Que o seu entusiasmo nos continue a contagiar e, mais importante, nos dê forças para passarmos da teoria à prática. Tempos e decisões difíceis aí vêm, mas que tenhamos a força de os enfrentar e de esclarecer posturas e mentalidades.

Um bem haja a todos.

Pedro Santos Lessa
pedrolessa@a2mais.com

De: Vitor Sousa - "Na Pasteleira..."

Submetido por taf em Quarta, 2007-04-25 15:51

Capela na Pasteleira

Será que escapa?

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