2012-11-18

De: TAF - "Comentários e sugestões"

Submetido por taf em Sábado, 2012-11-24 23:44

- Menezes vai atribuir dois prémios internacionais “superiores ao Pritzker”, sugestão de José Côrte-Real: "Começam os disparates. Penso que esta noticia é uma amostra do que nos espera… Sou eu que estou errado ou este senhor não é para se levar a sério?"

- "Mais uma vez muito oportuno este post scriptum, até pela forma estranha como tudo neste nosso País acontece: o próprio proclama que é candidato, sem mais, depois um ministro aprova mais ou menos e depois Comissão Política Nacional do PSD aprova Luís Filipe Menezes como candidato ao Porto, é assim (ponto)", comentário de Augusto Küttner de Magalhães

- Tudo o que precisa de saber sobre Gaia!, vídeo sugestão de Pedro Machado
- Comissão Nacional de Eleições: Limites à renovação sucessiva de mandatos
- Pedro Burmester volta a tocar no Porto em 2013

De: David Afonso - "5ª Tertúlia APRUPP"

Submetido por taf em Terça, 2012-11-20 22:12

Cartaz


De: TAF - "Duas sugestões"

Submetido por taf em Terça, 2012-11-20 15:42

De: JA Rio Fernandes - "Palestras"

Submetido por taf em Terça, 2012-11-20 15:34

Informa-se que são abertas à presença de quem o desejar as sessões organizadas pelo Curso de Doutoramento em Geografia e CEGOT (Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território), a ter lugar na Sala Orlando Ribeiro (Torre B, Piso 3 da Faculdade de Letras da Universidade do Porto):

  • Dia 21, 19h - Cidades brasileiras: dinâmicas, conflitos e políticas, com Rita de Cássia Gomes (UFRN)
  • Dia 28, 19h - Reservas e natureza: como conciliar a proteção e valorização de habitats com o desenvolvimento? Entre modelos de turismo ecológico e qualidade de vida das comunidades locais, com Paulo Santos (FCUP/CIIMAR) e João Honrado (FCUP/CIBIO).

Qualquer cidadão portuense ou não, que o possa fazer, deve dar uma volta a pé no centro do Porto, talvez começando pela Rotunda da Boavista e descendo até à "baixa". E feito tontinho, o que hoje ninguém nota dado que anda tudo com um ar totalmente desnorteado, olhar para os prédios, para cima do rês-do chão. Andar de cabeça no ar.... Tudo abandonado, tudo a desfazer-se. Logo ali no início de Júlio Dinis, mais abaixo também, em frente às Urgências do St. António igual. Rua Mouzinho da Silveira mais do mesmo - se bem que aí foram feitas algumas reabilitações -, mas está tudo lindo mas desocupado.

Avenida dos Aliados, a parte superior dos prédios parece que vai desabar. Onde em tempo a Mabor teve escritórios, e a ITA, tudo ao abandono. No Edifício dos Correios, igual em grande parte. Depois Sá da Bandeira, Sta. Catarina, Bonjardim... e chega! Está tudo abandonado, está tudo a cair. E com esta santa crise, continuarão a fechar lojas, e continuará o Centro Histórico do Porto a morrer a cada dia que passa. E com a vontade que há de matar os velhos, os grisalhos, que são os poucos que ainda vivem no Centro do Porto, tudo vai morrendo! Tudo! Excepto no Botelhão com tudo com os copos à noite a embebedar-se, a urinar por tudo que é sítio... na maior!

Quando se sonhou que eramos ricos e iríamos viver para os subúrbios, com qualidade de vida, jardins, balouços, piscinas, foi tudo tão lindo e abandonámos o centro do Porto, até a Júlio Dinis, e já Avenida da Boavista abaixo, e matámos o Porto. E agora fica caríssimo viver nos subúrbios por não haver dinheiro para os transportes - para nada de nada - para chegar em filas permanentes ao Porto. E não há tempo nem vontade de quem se passou para os subúrbios de lá aproveitar a beleza local, nos ditos subúrbios. Quando a tinha - beleza e espaços - no Porto, na beira mar, na beira rio, no Parque da Cidade, na própria Baixa.

Hoje, amanhã, nunca mais vamos recuperar nada do que se perdeu. Não temos euros para o fazer. Mas talvez esteja chegado o momento destes tantos políticos e adjuntos que daqui para ali e dali para aqui se eternizam - e nos infernizam - em todo o lado, com clareza, humildade, dignidade nos explicarem o que não vão fazer, em vez de prometerem o céu, quando nem a terra sabem poder dar.

Nota: há mais neste País e "lá fora", justifiquem-se e sejam sinceros, todos! Mas estamos, hoje e aqui, aflitos com o Porto...

De: TAF - "SRU"

Submetido por taf em Segunda, 2012-11-19 14:40

De: Pedro Figueiredo - "Becky & Stace vs. Taker"

Submetido por taf em Domingo, 2012-11-18 00:40

Cinema Batalha
fotografia: Francisco Restivo

«Desta vez, ladies and gentleman, quem ganhará? - Deste lado a dupla “Becky & Stace”. Do outro ”Taker”, ambos decididos a pintar com tags as paredes de mais um belíssimo edifício a que a estupidez pública e privada condenou à ruína… ”IGESPAR, o classificador” ou “Neves & Pascaud, o proprietário”?»

O IGESPAR classificou finalmente (este mês) de património este belíssimo edifício do Arq.º Artur Andrade (1º presidente da Câmara pós 25 de Abril). Sabemos o que valem as classificações do IGESPAR… São inclassificáveis, algumas destas classificações. Neste caso, o IGESPAR esperou que o edifício ficasse devoluto para o “classificar” (“olhá-bela-ruína, quem quer? É a cem, freguesa!”)… No caso do Mercado do Bom Sucesso, não obstante o edifício ter o seu interior classificado (claro: um edifício é in e out em simultâneo), bem como o seu uso de “mercado”, o IGESPAR fechou os olhos à sua própria classificação e “vendeu-o” para hotel, shopping e, pasme-se, sede da Fundação Eng.º António Mota… Não fosse a Mota Engil ficar com a sua fundação – coitados – acampada num olho de uma rua qualquer e sem a sua sede… O “caso” do Cinema Batalha é também uma dor imensa. O seu dono é privado, mas posiciona-se de má-fé face à imposição do IGESPAR de obrigar a que o seu uso permaneça cultural…

O Privado, neste caso, julgo que partilha da aberração ideológica que é o PSD no poder municipal e central: direita absolutamente reaccionária, completa e absolutamente “anti-cinema” e que acabou com todo e qualquer apoio público ao dito cinema português – premiado lá fora e cá dentro – e nem Cinemateca do Porto, nem cineclube. Nada. Tudo a emigrar. O Governo, inclusivamente, impede actualmente a Cinemateca de Lisboa (que não usa um único fundo público) de usar o seu próprio orçamento…(???). “Sempre que ouvem falar em cinema, puxam da máquina de calcular”… ou nem isso pelos vistos, é puro primarimo e barbárie. Dentro do “Privado”, a empresa proprietária tem mil hipóteses de, inteligentemente, investir em parcerias para manter o Batalha, Batalha e o Cinema, Cinema… Qualquer pessoa não inteligente vai falar com quem sabe, dialoga com Serralves, com a Regina Guimarães, com o Manoel de Oliveira, com os inúmeros Cineastas Portugueses, com a Cinemateca de Lisboa e com a Cinemateca do Porto que não existe e com o CineClube que quase-existe e não tem casa, com tanto cinema abandonado, meu deus… Dialoga com o TNS. João ali mesmo ao lado tentando arranjar um qualquer programa cultural e em rede que faça sentido ali e naquele edifício, semi-público, semi-privado, qualquer coisa que não seja a degradação que vai ali. Não fui eu que já gastei 1 milhão de euros naquela reabilitação, que agora se arruína outra vez (ridículo)…

Que se ponham a toques, os proprietários… porque o meu plano Bê para quem não cuida do seu património é confiscá-lo a favor do Estado, nacionalizando-o sem dó nem piedade (“quem não recupera o que é seu, deixe o lugar a outros que se obriguem a fazê-lo”). O plano Cê é a okupação coerciva. “Becky, Stace e Taker” já começaram a sua parte… falta tocar a reunir, por exemplo, a malta da Fontinha e fazer daquele lugar uma nova Es.Col.A, era uma bela hipótese… Qualquer coisa menos esta podridão - que já vi turistas estrangeiros a fotografar. Que belos recuerdos do Porto que nos envergonham. “Quem não cuida do que é seu…” O direito à propriedade não é uma vaca Sagrada, contra tudo e contra todos. Em tempos escrevi isto e partilhei estas fotos com A Baixa do Porto.