2012-03-18

O 4º Debate sobre Reorganização Administrativa do Porto realiza-se na próxima segunda-feira, 26 de Março, pelas 21.30 na Junta de Freguesia de S. Ildefonso, Rua de Gonçalo Cristóvão, 187, e irá contar com a presença de Renato Sampaio, deputado à Assembleia da República, coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral do Porto.

Vítor Silva
Associação de Cidadãos do Porto

De: Jorge Coelho - "Valorizar o povo e a cultura da Cidade do Porto"

Submetido por taf em Sexta, 2012-03-23 11:51

A cidade tem os seus componentes nas freguesias, nos lugares, nos bairros. Eles constituem a malha de um tecido que renova permanentemente o acontecer de culturas e de gentes que fazem o sentido portuense da realidade. Ambiente que a comunidade alterou e reconstruiu, construindo-se, a cidade é o espaço onde a cultura se realiza, nos costumes e nos sítios. O Porto tem nas freguesias o cimento, a estrutura do retrato físico e humano que expressa o rosto, íntimo, de aglomeração onde o espírito é feito de diferenças e de oposições. Mais do que divisões administrativas, as freguesias, com os seus lugares, espaços, tradições,constituem o esqueleto da identidade portuense enraizada em maneiras de viver, por vezes estranhas umas às outras, diferentes e complementares. Assim como existe um caráter do Porto, poderemos de igual modo falar da originalidade das suas freguesias.

Se no centro histórico as freguesias se confundem, embora numa segunda análise a geografia,a arquitectura e o carácter de cada uma sejam evidentes,o contraste entre as ribeirinhas e as interiores é flagrante, a separação física e cultural entre as orientais e as ocidentais é persistente. Tudo começou na Sé, a seguir São Nicolau, Vitória, Miragaia, Massarelos, depois foi-se estendendo a urbanização de Santo Ildefonso, Cedofeita, Bonfim, as mais rurais, Campanhã, Ramalde, Paranhos, Aldoar, e as mais próximas do mar, Nevogilde, Foz do Douro e Lordelo do Ouro.

Eis o que se deveria fazer compreender aos economistas e aos políticos de todas espécies e de todos quadrantes, que a fusão das freguesias não respeita as pessoas, não valoriza a cultura e retira a grandeza da história secular da cidade do Porto.

De: Carlos Oliveira - "Palavras para quê? II"

Submetido por taf em Sexta, 2012-03-23 11:40

Estas imagens mostram bem o que é a nossa Cidade. Como é possível ter um Parque da Cidade com um armazém como estes, aqueles campos de ténis são uns autênticos armazéns dignos de qualquer zona industrial... Quem passar deve achar que é uma Maxmat ou um Aki (com todo o respeito que as marcas me merecem) mas pior, é ainda o estado de entulheira em que parte do Queimódromo está... Ao menos podiam arrumar e não deixar as coisas do Circuito da Boavista ao monte... Aliás, o queimódromo deve ser a entulheira mais cara do País!

Mas o que me mete também confusão é como a população e os portuenses se indignam por tantas coisas, e muitas vezes coisas menores, e este escândalo passa completamente ao lado de quase todos... Simplesmente uma vergonha.

De: José Soares - "Proposta de Reorganização Administrativa do Porto"

Submetido por taf em Segunda, 2012-03-19 22:36

Tendo em consideração a reorganização administrativa, sendo uma das imposições da troika, e uma vez que a população do Bonfim está contra qualquer extinção/agregação da freguesia uma vez que está cumpre os requisitos apresentados na proposta de Lei nº 44/XII, apresento uma proposta de reorganização administrativa para a cidade do Porto, tendo como principais fundamentos as questões históricas, de ficarem freguesias com dimensões equilibradas, bem como o maior aproveitamento das valências e dos recursos administrativos, sociais e humanos das actuais freguesias.

- Proposta em PDF.

José Soares

De: Luís Gomes - "Compromisso 2013"

Submetido por taf em Segunda, 2012-03-19 22:27

Há sensivelmente 5 anos, lancei a ideia de um livro branco para um conjunto de compromissos propostos por cidadãos, a entregar aos futuros candidatos. É com alguma frequência que cada um dos contribuidores deste "blog" tem vindo a sugestionar medidas, de acordo com a sua área de formação/interesse particular. Se os partidos não se abrem à sociedade, façamos então o "push": lançar ideias, iniciativas, acções concretas por forma a condicionar (positivamente) os programas desses mesmos candidatos. Entendo que a próxima eleição não deve ser um cheque em branco ao ainda presidente da Câmara de Gaia, e será bom para os portuenses (e para ele) dizer claramente o que pretendem do próximo "inquilino".

A ideia de que o Município não pode ser alavanca de crescimento da cidade em tempo de crise é uma falácia. É precisamente nos dias de hoje que mais pode fazer. Na ausência ou escassez do recurso monetário, possui outras armas: os licenciamentos, a associação a iniciativas privadas o apoio ao empreendedorismo, entre outros.

As ideias valem dinheiro, senão vejamos: as Universidades e os investidores privados estão permanentemente na busca de novas ideias, novos negócios. Nunca como agora foi tão valorizado o contributo intelectual. Além do mais, os contributos podem e devem recentrar a discussão. Não me parece correcto discutir uma nova ponte sobre o Douro. O modelo da urbanização assente em habitação em altura e superfícies comerciais já foi chão que deu uva, e não é por aí que criamos economia sustentável a longo prazo. Por isso interrogo-me:

  • É realmente necessário mais habitação social?
  • É possível um modelo de Reabilitação Urbana assente em casas de custo controlado?
  • Devemos apostar em Cooperativas de habitação por oposição à Reabilitação Urbana? Serão modelos complementares ou substitutos?
  • Que empresas municipais / serviços devem ser privatizados? Faz sentido a Águas do Porto ser privatizada?
  • É desejável isentar de impostos municipais, as empresas que criem postos de trabalho no Porto?
  • Devemos continuar a ser permissivos com a especulação imobiliária na Zona Ocidental/Centro?
  • É viável criar um pólo/incubadora de empresas de tecnologia / consultoria / design / inovação na zona Oriental criando sinergias com o Pólo da Asprela?
  • É possível transformar terrenos baldios em hortas municipais?
  • A marca Porto tem potencial a ser explorado? Como podemos capitalizar com os Cruzeiros, a Ryanair e a Douro Azul?

Está dado o mote. Estou certo de que há muito know-how e soluções por dar a conhecer.

Cumprimentos,
Luís Gomes

O 3º Debate sobre Reorganização Administrativa do Porto realiza-se nesta terça-feira, 20-março, pelas 21.30 na Casa da Cultura de Paranhos, Largo do Campo Lindo, n.º 7, e irá contar com a presença do vereador Pedro Carvalho que irá transmitir a posição do PCP/Porto em relação a este assunto.

Este ciclo de debates começou no passado dia 7 de março com a apresentação da posição do Bloco de Esquerda, seguido no dia 13 de março da sessão com o representante do CDS, e irá decorrer até ao inicio de Abril contando com a presença de todos os partidos representados na Assembleia Municipal do Porto. Mais informações sobre os debates anteriores aqui (BE) e aqui (CDS).

Estes debates são organizados pela ACdP - Associação de Cidadãos do Porto, iniciativa apartidária, que se assume como uma plataforma de debate, apresentação de propostas e de acção efectiva e estão também integrados no projecto Cidades pela Retoma. O calendário das restantes sessões está disponível.

Vítor Silva (931 102 103)
Associação de Cidadãos do Porto

De: José Ferraz Alves - "Palavras para quê?"

Submetido por taf em Segunda, 2012-03-19 22:14

No Parque da Cidade   No Parque da Cidade

No Parque da Cidade   No Parque da Cidade

Isto está no Parque da Cidade. De um Executivo que entrou na cidade condenando o Plano de Pormenor das Antas, e a permuta de terrenos que iria permitir construções na parte Norte do Parque da Cidade. De um Executivo que escreveu na Acta da Associação de Moradores do Aleixo que sempre ouviria e apoiaria os seus moradores.

A honestidade também está na verticalidade e seriedade.

José Ferraz Alves
Secretario Geral - Movimento Partido do Norte

De: Carlos Oliveira - "Águas do Porto"

Submetido por taf em Segunda, 2012-03-19 21:47

Então a empresa era tão apetecível e apenas aparece uma proposta?
E será que era quem queriam? Ou vão inventar argumentos e fazer uma escolha directa fora do concurso?