2011-01-09

De: TAF - "Sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Sábado, 2011-01-15 23:57

- Os novos restaurantes do Porto e de Gaia, sugestão de Patrícia Soares da Costa
- Exposição “Santa Liberdade, 50 anos: O D. Quixote que abalou as ditaduras de Salazar e Franco” sobre o assalto ao navio Santa Maria, inauguração 22 de Janeiro, 16h00, sugestão do Museu Nacional da Imprensa

- Câmara do Porto absolvida no caso da chamada "cláusula de silêncio" - Neste caso concreto parece evidente que a CMP tem razão.
- La Féria ainda deve quase 49 mil euros a trabalhadores do Teatro Municipal Rivoli
- STCP registou em Novembro recorde de utilizadores com título mensal desde 2007
- Zonas urbanas registam 75% dos acidentes mortais
- "Jazigos de carros" sem solução à vista
- A partidocracia na reabilitação urbana do Porto - Segundo Manuel Carvalho, o Governo terá recusado Rui Moreira para a SRU.
- A Wikipédia também se faz a partir do Porto
- O melhor fotojornalismo português no CPF
- ““Fantas”, FBAUP e Católica unem-se para retratar vidas de artistas portugueses
- Apoio da Câmara do Porto a Serralves passa a ser direccionado para o serviço educativo - Também aqui esteve bem a CMP. Em vez de gastar dinheiro com a aquisição de obras de arte de interesse subjectivo (para ser simpático...), aposta na educação. Deixe-se o apoio directo à Arte Contemporânea a cargo dos mecenas privados.

PS:

- Mais arrendamento, menos endividamento
- Festival Internacional de Órgão de 17 a 22 de Janeiro
- Os novos autocarros de 2 andares
- A antiga Fábrica do Gás e a Fundição de Massarellos
- BE questiona ERC sobre site da Câmara do Porto
- Há um parque infantil para cada mil crianças
- O novo Conselho Geral da CIP tem 1 presidente e os restantes 38 membros são todos vice-presidentes. Gente fina é outra coisa.

De: Correia de Araújo - "Álbum fotográfico"

Submetido por taf em Sábado, 2011-01-15 23:45

Meu caro Tiago A. Fernandes

Como nem queria acreditar nas 21 fotografias presentes no "Álbum Fotográfico" de Rui Rio, dei-me ao trabalho de as recontar. Lamento desiludi-lo mas enganou-se na contagem: são 22! Afinal, Rui Rio também aparece reflectido num espelho na foto da "Farmácia Estácio"... e olhe que essas fotos tipo "publicidade indirecta" são as que resultam mais!

Um abraço
Correia de Araújo

De: Carlos Lacerda - "Enquanto o Porto definha, Gaia não pára!"

Submetido por taf em Sábado, 2011-01-15 06:42

Enquanto a Câmara Municipal do Porto se entretém com coisinhas pequeninas, como perseguir jornalistas, descartar a responsabilidade da construção das torres de Ciríaco Cardoso para o executivo do século passado – como se as torres fossem coisa do diabo ou Fernando Gomes andasse por aí a incomodar-se com propaganda barata – Gaia, que aprendeu a lição desde que Rui Rio expulsou o El Corte Inglés para lá, não pára, dando mais um passo na construção de uma nova centralidade regional, sustentada pelo peso demográfico que detém sobre o Porto. 330.000 habitantes contra os menos de 200.000 que a margem norte terá no final deste ano. Destes, como é sabido, 60.000 abandonaram a cidade durante o consulado de érre érre que, se parasse para pensar, veria que não tem qualquer razão para sorrir.

Vejam aqui.

Carlos Lacerda

De: Alexandre Burmester - "Espelho meu diz quem é mais ... do que eu"

Submetido por taf em Sábado, 2011-01-15 06:24

Agoniado estou eu há anos com esta Câmara que o jornalista do Público muito bem sintetizou na sua crónica. Não fico nem mais nem menos com a atitude do site da CMP.

Notas soltas:

  • Que me perdoe o Luís Sousa mas nem com montagens se consegue pôr o Silo-Auto bonito de branco;
  • Que é feito daquela Sr.ª e da Associação dos Comerciantes que aliada do Rui Rio gastou um dinheirito no Cinema Batalha para revitalizar o dito cujo?
  • Aos que gostam do arranjo da Av. da Boavista, experimentem ir à fotomontagem (PDF) e tirar as flores das floreiras (?) entre a pista de ciclismo e a Avenida e vejam bem o resultado.

Alexandre Burmester

--
Nota de TAF: Aviso - a revista cujo PDF é "linkado" acima tem 21 fotografias de Rui Rio.

De: Pedro Figueiredo - "Panteras sim, mas cor-de-rosa!"

Submetido por taf em Sábado, 2011-01-15 06:15

Casa de Serralves  Cinema Júlio Deniz

Ainda "as cores!". As cores mal conseguidas são o que mais há nesta cidade. Por isso trago aqui para A Baixa do Porto o que me parece bem conseguido. O "bom" Modernismo desta cidade produziu também "bons" tons de cor. Estas Panteras são cor-de-rosa, mas podiam ser panteras azuis, amarelas ou vermelhas. Por exemplo, a Casa de Serralves e o antigo Cinema Júlio Deniz.

... Ver resto do texto e imagens em PDF.

De: Teodósio Dias - "Foi no Batalha!"

Submetido por taf em Sábado, 2011-01-15 05:32

Aqui há tempos, eu perguntava se era o Porto que não gostava dos cinemas ou se era o Cinema que não gostava do Porto. Agora o Batalha foi! Não foi agora, já tinha sido nos finais de 2005, quando foi investida a linda soma de um milhão de euros! Agora louva-se a obra arquitectónica que veste uma parte da praça da Batalha. Agora chora-se um mítico cinema desaparecido.

Mas olhando bem para trás, para aquele Outono de 2005 em que fiquei com os cabelos em pé quando soube que se desconhecia o fresco do Júlio Pomar que durante meses tinha estado visível numa das paredes do cinema desenhado pelo arquitecto Artur Andrade, o futuro de um marco cultural na baixa da cidade já estava bem trémulo! (*)

O chamado Gabinete do Comércio Vivo? Nunca soube o que era. Sabia sim que era uma emanação da Associação dos Comerciantes do Porto. Nem consegui saber se tinha uma existência jurídica.

Cinema? Fazer reviver o cinema nas paredes do Batalha? Depressa deixei de ter essa ilusão. As paredes iam sendo pintadas, assim como as estátuas de gesso (alguém saberá para onde foi o Bambi?). Um sistema de som acompanhava os plasmas nos amplos espaços. Renovavam-se as cadeiras da plateia, etc. Foi assim que eu entrei, ao fim de muitos anos no Batalha. A azafama, as preocupações principais estavam no invólucro. Ninguém se preocupava com o conteúdo. A D. Laura Rodrigues fazia como sabia. Não sei se na altura foi elaborado algum projecto sério sobre o aproveitamento do espaço com fins culturais. Mas na altura fiquei com a certeza que já não haveriam mais “matinées clássicas” ao fim de semana, já não haveria um sucessor do Neves Real para a programação cinematográfica. Os dois grandes e velhos projectores da cabine da sala grande oxidavam-se apesar da espessa camada de pó que os cobria (devem ter ido para ao ferro-velho, não tiveram a sorte dos que estavam no Rivoli e que encontrei desmontados no Museu da Ciência e da Indústria, ali no Freixo).

Lá para Maio de 2006 lá fui ver uma sessão de cinema na sala Bebé. O Batalha estava a reviver mas praticamente sem cinema. A sala Bebé passava os filmes que entidades exteriores traziam. Mas o Batalha tinha um restaurante, um bar, música e tornara-se um local que muitos portuenses desejaram conhecer. De maneira episódica havia concertos na sala principal. O projector 35 mm da sala Bebé que datava dos meados do século XX e um projeccionista que lhe gabava o desempenho. Uma sala Bebé onde o som do filme por vezes era abafado pelo ruído que nos chegava da rua. Pelos vistos o Gabinete do Comércio Vivo não tinha vocação ou não tinha meios para desenvolver um projecto cultural. Abria as portas para os DJ’s ao fim de semana e os jovens tinham um local para se divertirem. Assim se contribuía para a animação do centro da cidade.

Hoje, Agora, Aqui – 14 de Janeiro, meia-noite e tal, Cedofeita. Uma lágrima que deixamos cair. Uma tristeza passageira. Só faço votos para que não transformem o edifício. Pelos vistos ainda não está classificado como Património. Que façam lá um hotel ou um casino (pelos vistos os bingos já não são rentáveis), um dancing ou uma Fnac, um Mac Do ou um Outlet, uma agência bancária ou uma piscina. Mas que não toquem na sala Bebé, eu gostaria de passar lá de tempos a tempos ver um filme daqueles antigos em película. É uma sala que está gravada na minha memória. Eu continuo a ver o cinema de sofá, com o telecomando ao lado, a dois, interrompendo de vez em quando para rever uma cena ou para ir buscar uma bebida.

Já agora, porque não aproveitam a sala Bebé para começarem, provisoriamente a actividade da Cinemateca no Porto?

(*) O fresco de Júlio Pomar não desapareceu por acaso. Foi em represália política que foi totalmente recoberto. Aparentemente não era possível recuperá-lo em finais de 2005. Ficaram as imagens fotográficas. O relevo da fachada foi igualmente censurado pelas autoridades do Estado Novo, mas foi parcialmente reposto como o original.

De: Pedro Figueiredo - "Boa Arquitectura ainda vai no Batalha!"

Submetido por taf em Quinta, 2011-01-13 19:18

... Ver imagens em PDF.

--
Nota de TAF: mais imagens aqui, em 2006.

Presente da máquina de propaganda da CMP, num computador perto de si. É aproveitar, porque somos nós quem paga isto. Acabei de ler esta coisa espantosa já lá vão dez minutos e ainda estou agoniado.

Miguel Barbot

De: TAF - "Alguns apontadores e sugestões"

Submetido por taf em Quinta, 2011-01-13 15:12

- Planeamento Colaborativo III, sugestão de Miguel Barbot

- Amílcar Correia: Um valor escondido, sugestão de André Gomes: "Do inacreditável". Eu de facto também já tinha comentado isto no Twitter. Deve haver um problema informático na Câmara, porque os posts do blog pessoal do presidente vão parar ao destaque da página de entrada do site da autarquia... Assim ainda se vai descobrir que o blog pessoal é resultado de um crime de peculato de uso (é esta a classificação correcta?), porque são recursos públicos desviados para benefício particular.

- Já agora, offtopic, a minha crónica no JN de hoje: "Um chuto na mãe". O título ideal, em bom vernáculo ("Os filhos da puta"), não seria publicável... ;-)

- Serralves aposta em valores seguros e nas co-produções
- Serralves 2011: Mecenas e fundos europeus permitem programa ambicioso
- A "odisseia" do Teatro Nacional São João para 2011
- Nova Escola Soares dos Reis "já é pequena"
- Prédio poderá voltar a "travar" o teleférico em Gaia
- Nova rota Ryanair - Destino final: Eurodisney
- Nuno Cardoso: “Arrependo-me de ter sido tão ambicioso. Sofremos demais, as obras foram exageradas”
- Uma década de Porto 2001: o que ficou na cidade?

- À Descoberta da Biotecnologia no Porto
- O Porto nas alturas: 10 sítios para ver a cidade com outros olhos

O MPN, Movimento Partido do Norte, promove no próximo dia, 15 de Janeiro, sábado, pelas 16,30 horas, na Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, esquina da Rua Rodrigues Sampaio, 140, com a Rua do Bonjardim, junto à Praça D. João I, uma MESA-REDONDA subordinada ao tema O NORTE E A COMUNICAÇÃO SOCIAL.

Serão intervenientes na Mesa as jornalistas e os jornalistas David Pontes, Dinis Sottomayor, Eduardo Madureira, Fátima Torres, José Queirós, Manuel Carvalho, Rogério Gomes e Vanda Balieiro.

José Ferraz Alves
Comissão Executiva MPN

De: TAF - "Apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2011-01-12 00:46

De: António Alves - "Torres"

Submetido por taf em Terça, 2011-01-11 23:55

Edifício Burgo

Torres, gosto muito de torres. Quero muitas como esta!

De: Pulido Valente - "Cá vamos... torres e torres erguendo"

Submetido por taf em Terça, 2011-01-11 17:56

Alguém me explica como pode a CMP invocar uma aprovação que remonta ao século passado para DEIXAR construir (Ciríaco Cardoso) contra o PDM?
Será que há cobertura legal para isto ou houve criogenização e ressuscitação?

De: José Ferraz Alves - "O papel da Europa"

Submetido por taf em Terça, 2011-01-11 17:37

Face aos outros blocos económicos, Ásia, Américas, Oceania e futuramente África, o papel diferenciador e de liderança da Europa está na Arte:

  • cinema
  • pintura
  • teatro
  • música
  • fotografia
  • escultura
  • arquitectura
  • arte equestre e outras
  • literatura
  • outras (?), quem me ajuda?

Estas áreas são críticas para a formação dos nossos jovens e para a marca Europa e também Portugal associada aos mais básicos produtos económicos, seja a moda, os automóveis, a electrónica, os serviços, o turismo. Mas a aposta do Estado deve ser nas "Artes". Esta de estar preocupado com os 5% da Galp, com a ENI ou com os Angolanos já chega a ser irritante de tanta cegueira e pouco propósito de serviço público.

No Blogs e Companhia, RTV, às 22h das Quartas-feiras, 20h30 Sextas-feiras e 11h Domingos, vou seguir esta orientação.

José Ferraz Alves

PS - vídeos Blogs e Companhia - Programa 2 e Blogs e Companhia - Programa 3

De: TAF - "4 sugestões e alguns apontadores"

Submetido por taf em Segunda, 2011-01-10 23:32

- Capital atraso..., sugestão de Correia de Araújo
- Vestir primeiro as calças e depois as cuecas, sugestão de Miguel Barbot
- O jazz tem uma nova casa no Porto, e tem cheiro a Nova Iorque, sugestão de André Gomes
- Para acertar o relógio do tempo, não há nada como ir ao cruzamento da Rua de Santa Catarina com a Rua de Passos Manuel, vídeo sugestão de Macedo do Couto

- Porto 2001 mexeu mas pouco
- Hotel das Cardosas já tem "rosto" visível
- Mais duas torres "em cima" da VCI
- Providência cautelar para impedir transformação de jardim em parque de estacionamento
- Rio diz que Porto é exemplo de como fazer obra sem desequilíbrio financeiro
- Rui Rio: Nove anos de um mandato pautado pelo "rigor" com "consciência social"
- Rui Rio insiste em entregar a fiscalização do trânsito no Porto à Polícia Municipal
- Mercado do Bom Sucesso e Palácio de Cristal conhecem novidades nos próximos dois meses
- Um presidente "mãos de tesoura"

PS:

- London's bicycle-hire scheme: Grit in the gears
- Contentores vão tapar a estilha em Leixões
- CNPD: "Os processos demoram entre um e dois anos a serem despachados"
- 100 anos do Académico Futebol Clube - www.academicofc.pt

- Ryanair inicia rota Porto-Roma
- Fim da luta judicial sobre verbas para o Comércio Vivo
- Fachada das Cardosas livre de andaimes
- Aposta na cultura torna Guimarães num destino recomendado pelo New York Times
- Abriu o primeiro espaço de coworking na baixa do Porto
- Flea Market vai pôr as bandas do Stop nos corredores

De: Luís de Sousa - "Silo Auto... Problema ou Mais-valia"

Submetido por taf em Segunda, 2011-01-10 18:59

Silo-Auto


A respeito da recente troca de opiniões em relação à eventual pintura do silo auto e depois de ter visto a simulação feita por Correia de Araújo, achei que não poderia deixar de dar o meu contributo. Enquanto arquitecto preso e defendo a salvaguarda dos direitos de autor, mas essa defesa não implica que um edifício não possa sofrer intervenções por parte de outros arquitectos. Existem regras para este tipo de situações e estou certo que as arquitectas mencionadas estão cientes dos seus deveres éticos e não irão agir de forma negligente.

Discutir a pintura do Silo até se torna despropositado quando as coisas que descaracterizaram o edifício ao longo dos mais de 50 anos de existência são outras e bem mais visíveis. A cobertura da bomba de gasolina e as chapas que encerram o último piso quanto a mim são questões mais urgentes a resolver na defesa da qualidade arquitectónica do edifício. Em relação ao impacto da vontade já expressa pelo GAEEP, tentei simular de forma mais precisa essa opção e introduzir as alterações que menciono no parágrafo anterior. Quanto a mim a cidade poderia tirar ainda mais partido do edifício, se por exemplo o volume onde se concentram as ligações verticais fosse convertido numa enorme tela destinada a intervenções de arte urbana por parte de artistas locais e internacionais como ocorre em muitas cidades europeias na reconversão de antigos equipamentos desta envergadura como reservatórios de água, gás, antigas fábricas e também parques automóveis. Se houver essa vontade por parte de quem decide as políticas locais, estarei disponível para colaborar nesse projecto e fazer de um problema uma mais-valia cultural e turística para a cidade.

Luís de Sousa
getsetfestival.com

1. O edifício do antigo Cinema Batalha, actualmente mal denominado de "Cinema Batalha" ( já não era cinema) voltou a fechar. Parece que a razão que levou a este fecho é a falta de "rentabilidade" do edifício, normalmente a mesma razão comummente aceite para fechar cinemas, teatros, mercados... E que tal se passassem cinema no Cinema Batalha para voltar a rentabilizar o edifício? "Passar cinema num cinema"... Alguém acredita? Até parece uma coisa óbvia... mas não é. O que é óbvio é o mundo do avesso. No Porto, cidade onde gostamos de complicar as coisas simples, usa-se mais tentar "rentabilizar" com ideias peregrinas...

  • O que gostamos é de ter um bar, buffet e dancing num Cinema (Batalha) (afinal também não é rentável assim...).
  • O que gostamos é de ter um shopping num Mercado (do Bolhão) (afinal também não será rentável assim...).
  • O que gostamos é de ter um hotel, shopping e estacionamento num Mercado do Bom Sucesso (afinal também não há sequer vontade e dinheiro para o rentabilizar assim...).
  • Um cinema num cinema. Um mercado num mercado, parecem "ovnis", o nunca visto... Adoramos prostituir os edifícios às nossas necessidades e nem assim eles são rentáveis... Bem feito para nós. A arquitectura das coisas não é bordéis. Os cidadãos não são meretrizes.

2. O cinema passou para a periferia , tal como os habitantes da cidade, e passou para o monopólio da Lusomundo ou da Zon. Digo monopólio onde outros dizem mercado livre. Só que o mercado do Cinema é tudo menos livre. Era bem bom se fosse livre este mercado... Depois veio a Net com os downloads que me dão tanto jeito, a Blockbuster, etc... e já ninguém dá nada pelos cinemas urbanos, falindo todos. Só que agora também faliu a Blockbuster. Falindo a "alternativa", já não há alternativa. Um gajo quer ver um filmezito "clássico", antigo ou outro, e não é possível. Começa a ser deprimente. A Blockbuster era mesmo aqui ao lado... De qualquer forma se um dia tiver netos posso-lhes dizer que estive no Cinema Batalha na última sessão em que houve filme por ali... Três marmanjos viram a última sessão do Batalha, entre estes eu - "O 13º Viking", um péssimo filme de resto, decadente, com o António Banderas... tinha mesmo pinta para ser o decadente último filme... mas era um Filme. E agora rien de rien... Vai no Batalha! Acabaram-se as fitas no Batalha.