2010-06-06

De: António Alves - "Usem a imaginação"

Submetido por taf em Sábado, 2010-06-12 23:43

Caro João Faria

Faça-me pelo menos a justiça de não colocar na minha boca, neste caso na minha escrita, aquilo que eu não disse. Eu apelidei de selvagens os responsáveis pela organização do evento que não tiveram o cuidado de zelar pelo bem estar dos vizinhos. Nunca me insurgi contra as pessoas que participam no evento e muito menos contra o evento em si. Aliás, considero o evento bastante interessante embora julgue que nada acrescente a Serralves. Não é uma espécie romaria anual que acrescentará mais valor ao imenso valor que a instituição já tem. Julgo até que a "romaria" ganharia mais valor se não se limitasse nessa malfadada noite a repetir as discotecas da zona industrial. Usem a imaginação e a criatividade. Não é essa a indústria de Serralves?

Cumprimentos,
António Alves

De: João Faria - "Ainda o barulho de Serralves"

Submetido por taf em Sábado, 2010-06-12 22:29

Caros amigos,

Em relação à questão do barulho provocado por Serralves NonStop, não consigo estar mais de acordo com o que Augusto Küttner de Magalhães aqui referiu. Não consigo perceber tal intransigência numa única noite de festa, em Serralves, que premeia um fim de semana diferente e que em muito contribui para a dinamização cultural na cidade do Porto.

Uma noite de barulho (em 365 noites), autorizada pelas entidades competentes, leva a tanta revolta? Revolta essa exagerada, não fosse o termo "selvagens" utilizado por António Alves, para caracterizar as pessoas que exerciam o seu direito de participar nessa festa. Uns de manhã, outros à tarde, e uns poucos à noite. Uma noite em centenas de outras. É necessária tanta intransigência?

Caro António Alves, deixe-me que lhe diga, cordialmente, mas queixa-se por muito pouco. Sou morador da baixa do Porto, num quarteirão onde existem 4 espaços de diversão nocturna. Imagina o barulho às sextas e sábados (quando não durante a semana) provocado por esses mesmos espaços, bem como pelos transeuntes? Duas noites por semana durante um ano, é fácil fazer as contas. Apesar de todo esse barulho, vejo o lado positivo. Vejo uma cidade acordada, com vida, com cultura, com actividades. Não me posso queixar, é no Porto que vivo, numa cidade em crescimento, na cidade que escolhi para viver com tudo o que tem de bom e de mau. É necessário saber viver com a cidade, na cidade, com as pessoas que nela trabalham, vivem e se divertem.

Num raio de 15km do Porto não faltam lugares pacatos e sem vida nocturna. Dito isto, não vejo motivo para tanto alarido... por uma noite de festa. Deixem a cidade viver.

João Faria

De: António Alves - "Civismo institucional"

Submetido por taf em Sábado, 2010-06-12 19:15

Caro Augusto Küttner Magalhães,

Devo lembrar-lhe que na envolvente de Serralves não existem apenas vivendas. Existem também vários bairros sociais (Pasteleira nova e velha, Pinheiro Torres, Lordelo, Mouteira, Rainha D. Leonor) cuja qualidade construtiva não permite aos respectivos moradores escapar ao incómodo ruído produzido durante a noite em causa. O número de pessoas que reside nesses bairros é substancialmente superior aos número dos residentes nas vivendas.

Eu resido nas Condominhas, a 760 metros (em linha recta) do coração dos jardins de Serralves e garanto-lhe que o ruído era verdadeiramente incómodo. E como muito bem referiu F. Rocha Antunes, estas situações são um verdadeiro desrespeito aos cidadãos mais fracos e desprotegidos nos quais se incluem os moradores dos bairros que atrás referi mas não só. Eu tenho uma filha com 17 meses que por causa da "música" teve uma noite horrível. Nem quero imaginar o que seria se morasse no P.T. dentro de um daqueles apartamentos cujas paredes são construídas com tijolo de 7.

Ainda bem que falou na Áustria e em Viena porque é um excelente exemplo. Não tenho costela austríaca mas tenho uma pequena parte da minha família que é austríaca, fruto de um casamento entre uma tia minha e um austríaco há quase 50 anos, e que vive na bela cidade do Danúbio. Visito Viena com alguma frequência. Esta cidade, também ela, já teve melhores dias mas, no entanto, é ainda um exemplo de qualidade de vida urbana e respeito pelos cidadãos. É um dos grandes centros culturais e musicais da Europa e do Mundo, onde se realizam anualmente centenas, senão milhares, de eventos musicais e culturais, muitos deles em parques públicos mas sempre dentro de horas convenientes e respeitadores do direito ao descanso dos seus cidadãos. Nesta cidade, um pacato cidadão que, por esquecimento, se atreve a depositar garrafas de vidro no vidrão depois das 21 horas arrisca-se a confrontar-se com um polícia que lhe aplicará a respectiva multa por estar a provocar ruído a horas proibidas. Não será necessário chegar a tanto. Mas pelo menos algum civismo institucional, até para dar exemplo ao cidadão, é urgente.

Meus Caros,

Não podia estar mais de acordo com o que António Alves aqui escreveu sobre o barulho. Uma cidade que não respeita o descanso dos seus cidadãos, especialmente dos mais fracos e desprotegidos, é uma cidade que não se respeita a si própria.

Todas as entidades que promovem os eventos que causam barulho para além das 10h da noite, e são muitas, acham sempre que a sua excepção se justifica por "ser só uma vez por ano" ou coisa parecida. O que se esquecem todas é que nós, os moradores do Porto, é que temos de aguentar com todas essas excepções: Serralves em Festa (eu também sou Amigo, mas não vejo o que isso acrescente neste caso), o inacreditável desfile do Cortejo da Queima, a destilar um barulho ensurdecedor junto a um Hospital Central até à uma da manhã, o campeonato das festas das Juntas de Freguesia do centro histórico que parecem querer que a música dos Santos Populares se ouça até em Ovar, só para falar dos mais recentes.

A única excepção a esta regra está definida há décadas e é o S. João. Todos os outros têm de respeitar as horas de repouso.

Claro que isto só acontece porque nós deixamos. Confesso que já me lembrei várias vezes de meter uma providência cautelar que obrigasse essas entidades a controlar o nível dos decibéis que debitam alarvemente para cima de todos nós, mas a preguiça acabou sempre por vencer. Se alguém se quiser juntar a mim estou disponível para, da próxima, não ficar pela intenção.

Francisco Rocha Antunes

De: Augusto Küttner de Magalhães - "Vários assuntos"

Submetido por taf em Sábado, 2010-06-12 14:40

Caro António Alves

Começo também por referir a (minha) qualidade de Amigo pagador de Serralves. Se me perguntar se aquela música me agrada, seja de dia ou de noite, respondo-lhe já: não! Mas já não sou jovem e àquela hora a música é para a juventude. E por vezes, uma noite em 365, podemos tapar os ouvidos! E estarmos a proibir tudo aos jovens que até por nós lhes pode ser “voluntariamente” facultado, será menos aconselhável! Acho! Quanto a incomodar tantos que vivem nos arredores de Serralves, permita-me que lhe lembre que de facto estamos bem no nosso Porto, mas não no coração superlotado e residencial, logo os habitantes por metro quadrado são bem menos que noutras áreas onde tanto barulho se faz, tantas/todas as noites do ano. Em torno de Serralves como sabe existem vivendas, e nem prédios! E c´os diabos, como Amigo ou Inimigo de Serralves, não admitir esta noite, espero que não admita muitas outras coisas, que todos os dias o Porto sofre de dia e de noite!

De: António Alves - "Porto, a cidade que tem dificuldade em dormir"

Submetido por taf em Sexta, 2010-06-11 23:32

Caro Augusto Küttner de Magalhães,

A questão não tem nada a ver com a frequência com que acontece. Sejam várias ou apenas uma noite anual é indiferente. O direito ao sono e ao descanso não tem, nem pode ter, frequência quantificada. Em nenhum país civilizado se permite que no miolo de uma zona residencial se esteja até às 6 da manhã a infernizar a vida dos residentes. Brindar os residentes com uma noite infernal de batuque - uma batida electrónica repetitiva, monocórdica, com um volume insuportável - é tudo menos respeito pelos outros e nada "cultural".

Os amigos são os que dizem o que pensam. Bem ou mal. E eu até sou amigo pagante, logo tenho direito a protestar. Tenho pena, mas a noite de batuque é algo a rever no Serralves Non Stop. Aliás, aqueles jardins têm potencial para noites muito mais imaginativas e enriquecedoras que uma reles noite de discoteca.

Cumprimentos,
António Alves

De: Pedro Figueiredo - "Pôr em causa um partido do Norte"

Submetido por taf em Sexta, 2010-06-11 19:15

É para mim claro que existe uma enorme discriminação do Norte, face a Lisboa e ao Vale do Tejo, nos termos do costume: a atribuição de obras, investimentos médios e grandes, propulsores de "economia" faz-se mais em Lisboa e menos no Norte em geral. Por outro lado, ou talvez "pelo mesmo lado" afinal, também sinto que o Sul e o Interior também são discriminados ao nível do investimento público e privado face a Lisboa e Vale do Tejo.

Assim sendo, será realmente eficaz a acção de um Partido pelo Norte, quando provavelmente a necessidade seria mais qualquer coisa como um "Partido da Regionalização"? A regionalização terá de ser implementada pelo parlamento, não mais se toleram referendos, grandes debates na televisão que darão em nada. Já todos fizemos diagnósticos e sabemos que Regionalizar é para aumentar a coesão nacional e não diminuí-la e nunca para fraccionar o país, penso eu neste momento... (mas as lógicas da geografia impõem-se as que se tiverem de impôr conforme os momentos históricos, sempre foi assim, não é? - Antes de existir Portugal, não fazia sentido Portugal... só depois é que passou a ser inevitável.)

Mais Norte, mas também mais Sul e mais Interior é o que precisamos. Não sou a favor do tal partido pelo Norte, a partir deste pensamento. E quais seriam assim os interesses "do Norte", afinal? "Interesses há muitos..." (seu palerma), diria o Vasco Santana. No Norte, eu tenho um interesse, Belmiro de Azevedo tem outro interesse, a Fundação de Serralves tem outro interesse, a CGTP tem outro interesse, etc... etc... Alguns interesses são concíliáveis e complementares. Outros nunca o serão. Qualquer território tem múltiplos interesses, antagónicos e irreconciliáveis também.

Dou um exemplo concreto: se para muitos, os investimentos do Engenheiro Belmiro de Azevedo nos vários shopping center com que acabou por "cercar" o Porto são, por defeito, "coisas boas" que trazem "emprego" e estimulam a economia deste Norte, eu tenho argumentos exactamente contrários. Os investimentos do Engenheiro Belmiro de Azevedo (tornado várias vezes Doutor honoris causa em várias universidades) e de outros grandes investidores de capital concentrado no Norte prejudicam o Norte, a economia e o emprego. E isto está à vista: tenho para mim que desde que começou a instalação de shoppings e hipermercados nas periferias há 25 anos, as consequências em 25 anos de periferização têm sido: queda do pequeno comércio urbano e de mercados municipais, com consequências para a habitação e centralidade da Baixa e cidade do Porto em geral; aumento exponencial de tráfego e poluição e gastos excessivos com vias rápidas e circulares e nós que servem estes empreendimentos e retalham o Porto em pedaços sem ligação. O Porto, também por isto, tem estado a ficar subalternizado, apesar de parecer que "há economia" a rolar. Eu diria antes "consumo" a estragar e poluir. Os interesses desta forma defendidos não são com certeza os meus interesses, os do "meu" Norte. Ambos somos do Norte, eu e o Engenheiro Belmiro de Azevedo... E depois? E eu de facto reconheço em Belmiro de Azevedo carácter, combatividade e enorme "pragmatismo", não tenho dúvidas, discordo é das acções resultado da sua combatividade, pragmatismo e carácter.

Relativamente aos malefícios da Interioridade ou Nortandade ou Sulidade, que as políticas centralistas impulsionam: também tenho para mim que Lisboa sofre do mal que ela própria criou. Lisboa sofre dos "malefícios da Centralidade". O Centralismo faz de Lisboa uma cidade com mais rendimentos, mais investimentos, melhores salários (para alguns), mas também... muito mais cara... Em imobiliária, em refeições, etc... Aqui, neste Norte, pratos do dia a 3,50 euros, 4 euros ou 5 euros ainda são o pão nosso de cada dia, ainda bem... e claro, os salários de miséria que a maioria dos trabalhadores do Norte "usufrui"... O salário mínimo passou a ser o normal, ou seja o "salário médio"... desculpem, mas também graças a pessoas doutoradas honoris causa que empregam milhares de pessoas a salário mínimo. Ainda bem que empregam. ainda mal que empregam a salário mínimo.

Não há "os interesses do Norte". No Norte há vários interessados e doutra forma não pode deixar de ser.

Por motivos que não deu para entender, entre quase não haver este ano Feira do Livro no Porto e andar entre a Rotunda da Boavista e os Aliados, tudo foi dito e falado. Mas acabou por continuar nos Aliados e quase me convenci – positivamente – que iria, já, voltar à Rotunda. Enganei-me, com pena! Acho que nos Aliados é pouco confortável, desde os acessos até ao próprio local. A Feira do Livro nos Aliados faz-nos, enquanto na Feira, ter de atravessar ruas com automóveis a circular, para ser possível ir de cima abaixo ou o inverso, não tem árvores que façam sombra a sério, não é um espaço lá muito agradável. Mas manda e decide quem pode, mas, mesmo assim, esperemos um ano, não muito longínquo, vermos/termos a Feira do Livro do Porto na Rotunda. Dado de tão se querer retirar tudo e mais alguma “coisa” da Rotunda, esta no seu centro está morta, parece que se irá lá criar um espaço de, ou para a Música, presume-se para bem se ligar com a Casa da Música, seja, não se perca aquele espaço com tudo se querer nos Aliados.

Augusto Küttner de Magalhães

Caro António Alves

Por vezes podemos ser um pouco mais compreensivos, preocupar-se por uma noite do ano, no ano, com umas horas de barulho de Serralves? Não será um exagero? Quando todo o ano, mesmo e até à noite, - como sabe – não se dorme bem pelo barulho de automóveis (e não só!) na VCI, na Av. da Boavista, e não só, em quase todo o nosso Porto! De facto ir ter de encontrar em 365 dias/ano um barulho incómodo numa noite de Serralves? Gabo-lhe a oportunidade e o momento. Por vezes quem tem determinados Amigos, escusa de ter Inimigos… não estou como é evidente a ir só ao caso em apreço… na vida, pela vida! em tudo... em nada! Sempre... nunca!

Augusto Küttner de Magalhães

De: TAF - "Continua a haver posts pendentes..."

Submetido por taf em Sexta, 2010-06-11 04:11

... vamos lá ver se mais logo consigo recuperar o atraso na publicação. As minhas desculpas.

De: Ágata Rodrigues - "Convite"

Submetido por taf em Quinta, 2010-06-10 19:58

Cartaz


Cascata Municipal e Concurso de Cascatas de São João - Inauguração a 12 de Junho de 2010, às 17 horas
Conversa sobre Tradições São Joaninas com Dr. Júlio Couto
Patente ao público na Fábrica Social de 12 a 30 de Junho, todos os dias das 14h00 às 18h00 - Entrada gratuita

O S. João do Porto é uma festa cheia de tradições, que se espalha de bairro em bairro. Pela cidade, a euforia das pessoas sente-se como o calor que vem das fogueiras e dos fogareiros acesos. O ar enche-se de um aroma a sardinha assada, manjerico fresquinho e ramos de cidreira. A cidade anima-se ao som vibrante dos assobios e marteladas, das cantigas e das quadras. De rua em rua se juntam as pessoas. As lâmpadas coloridas convidam à festa nas entradas do bairro. Pela romaria fora vai gente velha e gente nova, caminhando pela cidade vê-se a noite ir embora. Esta é a festa da cidade que permanece no tempo, abraçando as gerações portuenses.

A Fundação Escultor José Rodrigues tem o intuito de, através de um concurso e exposição de cascatas São Joaninas, realizadas por crianças entre os 5 e os 10 anos, trazer de volta a tradição da festa mais emblemática do Porto devolvendo-a à Fontinha, onde outrora esta zona terá sido um dos pontos “altos” da festa. Esta mostra foi desenvolvida com a parceria Escola Superior de Educação do Porto, cujos estagiários desafiaram as escolas para estas práticas ancestrais, dando-lhes o apoio com os seus frescos conhecimentos.

Para o enquadramento da festa, a Junta de Freguesia de Santo Ildefonso cedeu-nos a sua tradicional e imensa cascata, da autoria de Joaquim Correia, toda ela feita com os saberes do tempo e que, acarinhada pela Camara Municipal do Porto, se converteu na cascata municipal do S. João de 2010. E para que não se percam memórias, convidamos para a conversa o Dr. Júlio Couto, conhecedor das esquinas do tempo deste porto e morador da Fontinha. Convidamos todos a subir a rua da Fábrica Social, em si mesma uma cascata, para depois sentir a fresca alegria de olhar o Porto.

De: TAF - "Hoje..."

Submetido por taf em Quarta, 2010-06-09 23:50

Hoje foi um dia sem um minuto de descanso, ainda com muito trabalho pela frente e sem tempo para publicar os posts pendentes. Terá de ficar para amanhã.

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Terça, 2010-06-08 22:59

De: Cristina Santos - "Movimento pró-partido do Norte"

Submetido por taf em Segunda, 2010-06-07 23:52

Pessoalmente, agrada-me o surgimento de um movimento pró-partido do Norte. De facto, os Ministérios que existem servem apenas 2 ou 3 centros urbanos, as soluções que projectam são generalistas e comuns, completamente desfasadas das situações regionais deste país que, quer se queira ou não, é maioritariamente rural na sua expansão.

Quando nos deparamos com a desertificação do interior, o primeiro objectivo tem sido “tentar” transformar aldeias e vilas em grandes núcleos, para que a sua situação se enquadre nas medidas previstas pelo Estado para os centros urbanos; medidas que prevejam o interior praticamente não existem.

Em resultado, constroem-se bairros sociais em vilas históricas; transferem-se as pessoas da aldeia a 15km para uma torre sem quintal, sem horta, sem animais; dão-se cursos remunerados, que vão desde o cultivo dos choteiros ao tratamento de cavalos, dos quais não resulta emprego, antes a expectativa de novo curso remunerado, expectativa esta difundida pelos ministradores de tais formações, completamente alheios da ideia de que a formação é contínua e para toda a vida; subsídios de inserção a jovens mitigados por essa ideia do facilitismo; encerram-se escolas; e falhando o projecto transferem-se estas situações para o pequeno núcleo urbano mais próximo, ficando a vila na situação da aldeia que ajudou a desertificar…

A única forma de acabar com estas medidas generalizadas dos Ministérios, que servem tanto para Lisboa como para Vieira do Minho e tem só como objectivo engrossar o poder do Estado, é encontrar uma plataforma de regionalização, que chame a atenção para as particularidades e potencialidades do território e que reivindique caso se mostre o Estado surdo. Os partidos que tenham essa vontade serão obviamente bem sucedidos e apoiados, é agindo sobre as condicionantes mais atrasadas do país que conseguimos produtividade e desenvolvimento. Recuar na cadeia do país à ruralidade, ao interior, dinamizar esses elos, conseguindo produzir ao seu nível, é conseguir travar a dependência do Estado e provavelmente diminuir Ministérios.

Ainda que este movimento acabe imóvel, tenho por certo que é tentando uma e outra vez que vamos conseguir mudar o paradigma e, como tal, tenho de elogiar e apoiar todos quantos dispõem do seu tempo para estas tentativas. Estão a contribuir para um país melhor e todos temos de agradecer isto, espero que sejam bem sucedidos.
--
Cristina Santos

De: TAF - "Hoje"

Submetido por taf em Domingo, 2010-06-06 23:06

- Há datas que convém recordar. A do D-Day é uma delas. No ano passado escrevi sobre ele. O vídeo a que fiz referência está agora aqui.

- O Porto de segunda a sexta
- Nem a timidez do sol apagou brilho da festa em Serralves
- Em Serralves cabe tudo, até piqueniques

- Atualizações regionalizadas 6/6/10, sugestão de Nuno Gomes Lopes
- Por um Porto de Esperança, sugestão da candidatura de José Luís Carneiro à Federação Distrital do PS-Porto

De: António Alves - "Porto, a cidade que tem dificuldade em dormir"

Submetido por taf em Domingo, 2010-06-06 22:39

Como se já não bastasse o ruído nocturno produzido normalmente pela cidade, uns selvagens em Serralves resolvem brindar a cidade (ou pelo menos uma parte dela) com uma noite infernal de batuque até às seis da manhã prejudicando o sono que quem vive num raio de pelo menos 1 km. Às vezes detesto esta cidade.

António Alves
(Amigo de Serralves)

Está uma vez mais Serralves de parabéns por este NonStop Serralves 2010. Dou como tremendamente bem passado com m/ mulher o sábado em Serralves, entre as 13h00 e as 20h20. Valeu. A organização impecável, em todos os aspectos, e convém focar a permanente e necessária presença da PSP - com tremenda correcção - por vários locais, que faz com que “nada de menos cómodo possa acontecer”, os vigilantes da Prosegur, também em circulação, as equipas de limpeza – internas e até do município - sempre com tremendo cuidado de manter tudo muito limpo. Pode parecer secundário mas é essencial, ainda para mais numa altura que a insegurança e por vezes alguma falta de higiene “andam por aí”. Quanto a todos que visivelmente colaboravam em orientar e ajudar com a camisola rosa de Serralves parabéns, todos em forma e todos souberam “vestir bem a camisola”. O actual Presidente da Fundação de Serralves, como qualquer anónimo cidadão, passeava por todo o lado, sem mordomias, sem aparato à sua volta, muitos nos mais diversos postos públicos e não só o deviam imitar. Parabéns caro Prof. Braga da Cruz.