2008-11-30

De: TAF - "Advento"

Submetido por taf em Sábado, 2008-12-06 23:55

Igreja da Pasteleira, hoje

Paróquia de Nossa Sra. da Ajuda, Igreja da Pasteleira


De: TAF - "Leituras sugeridas"

Submetido por taf em Sábado, 2008-12-06 00:59

- Assembleia da República quer o Governo a acompanhar intervenção no mercado do Bolhão, por Teo Dias
- Lampreia deixou de se reproduzir no rio Douro, por Nuno Oliveira
- Arca de Natal 2008: "Uma compra, um gesto de solidariedade", por vários departamentos da CMP
- CMP apresentou Plano de Gestão do Centro Histórico no dia do 12º Aniversário do Porto Património Mundial - por mim (tem vídeos e um powerpoint de 145 MB, que ainda estou a tentar recolher).

PS: O tal powerpoint não está utilizável. Aqui fica uma versão PDF (13 MB) da apresentação do "Plano de Gestão", foi o melhor que consegui converter... Acho que era importante conhecermos o plano propriamente dito, que presumo seja aquele grosso volume que aparece nestas fotografias. Pela amostra do powerpoint, a SRU vai precisar de ajuda para obter uma versão digital manuseável. Por isso ofereço-me para fazer a conversão para um ficheiro que se consiga distribuir, desde que me façam chegar um original (em CD ou DVD, por exemplo).

De: TAF - "Algumas leituras soltas"

Submetido por taf em Sexta, 2008-12-05 14:52

- Mesa redonda "Arménio Losa no seu tempo", Maus Hábitos, hoje, 22h, organização OASRN
- Salas de concertos - um bom aproveitamento das possibilidades da Internet
- Feira do Livro do Porto está de volta à Baixa
- Voluntários são fundamentais para minimizar efeitos sociais da crise
- Gin tónico e "mistas" do açoriano "Peter Café Sport" chegam ao Porto
- Construção da Casa da Música teve 127 contratos
- 30 famílias portuenses em livro
- Crimes na noite do Porto: Equipa de Helena Fazenda abandona investigação
- Obra da EDP deixa rua de Aldoar sem iluminação por seis noites - Carlos Romão foi ouvido pelo menos pelo Público :-)
- Unidade de Saúde Familiar da Foz anda à procura de instalações há quase três anos

- Sendo eu doutro quadrante político, constato que por vezes o PCP é uma referência que merece ser seguida. Dois exemplos recentes:

  • 1) o facto de serem os próprios delegados do congresso do partido a arrumar a sala em que ele decorreu (o que assim fizeram em poucos minutos), lembrando-nos que a política é um serviço e também que, com humildade e boa organização, em conjunto conseguimos ser muito eficazes;
  • 2) o site do PCP sobre o Porto, de uma qualidade sem paralelo (que eu saiba) em nenhum dos outros partidos.

De: TAF - "4 de Dezembro"

Submetido por taf em Sexta, 2008-12-05 04:36

Comemoração dos 12 anos do Porto Património da Humanidade no Ateneu


Arq.º Carlos Machado e Moura no Ateneu


Pouca gente, mas muito bom ambiente no imPORTO-me no Ateneu. Quem não foi perdeu, por exemplo, uma interessante apresentação de Carlos Machado e Moura sobre Prato, na Itália.

A propósito, permitam-me lembrar um texto escrito há um ano atrás sobre a potencial intervenção da sociedade civil e o modo de a concretizar. O fim de um ano é uma boa altura para se fazer o balanço e para preparar o futuro. ;-)

De: Ricardo Fernandes - "Inner City"

Submetido por taf em Sexta, 2008-12-05 04:03

Inner City

7 DEZ 18.30H FNAC (STA. CAT.)
O que Fazer num Domingo à tarde? - debate
Gabriela Vaz Pinheiro, André Tavares, Júlio Moreira

Entendendo o Domingo como um dia de carácter excepcional, não poderemos deixar de considerar a vertente da cultura portuguesa em que este é entendido, por excelência, para "estar com a família". Neste contexto, o Domingo imbui-se de um simbolismo inerente ao costume de certas actividades (não só mas também) de foro cultural, o qual podemos pôr em questão a sua prática descontinuada ou ultrapassada, como a ida à praia ou o passeio pelo jardim. Focando os objectivos do projecto, passa então a discussão por compreender em que sentido continuam essas práticas a ter um carácter lógico e qual o peso dos eventos efémeros em relação ao sentido social de "viver um Domingo". Será com certeza também tema de debate o acesso ao comércio e os horários praticados de cada estabelecimento sedeado numa rua, praça ou outro espaço público da cidade, em que se deve, por contraposição, analisar a concorrência furtiva dos grandes espaços comerciais (Shoppings). Iniciativas como a livre entrada em museus são um exemplo de como se pode incentivar as pessoas a não se fixarem no lar, urgindo no entanto discussões que foquem com mais precisão soluções que impeçam o esvaziamento da Baixa e que sirvam como motor da cultura da cidade do Porto. O tempo livre de um Domingo só é livre se for partilhado, no mínimo com a cidade.

Ricardo Fernandes
in-ner-city.blogspot.com

De: Cidadãos do Porto, S.A. - "Cartaz imPORTO-me #2"

Submetido por taf em Quinta, 2008-12-04 15:31

Cartaz imPORTO-me


Caro Concidadão

Enviamos o cartaz das comemorações deste ano (PDF), para reforçar a lembrança já feita antes: imPORTE-se hoje.

Saudações
Cidadãos do Porto - Sociedade Aberta

De: Casimiro Calisto - "Bairro do Aleixo - Estado no sítio"

Submetido por taf em Quinta, 2008-12-04 15:23

Caros Amigos

Venho trazer a vossa apreciação um texto que pretende ser uma modesta contribuição para o blogue. Como Lordelense e interessado (sou membro da Assembleia de Freguesia) nos problemas e nas soluções da minha freguesia e da minha cidade fiz este artigo.

Obrigado.
Casimiro Calisto.
--

Bairro do Aleixo – Estado no sítio

O Aleixo, porquê? Porque isto não é uma contenda de somenos e vai marcar o destino de desfavorecidas pessoas. Porque não me acomodo. Nasci, cresci, trabalhei e vivo em Lordelo do Ouro, sempre paredes meias com o Aleixo. Intitulei assim este artigo pela parecença com o da (cara e tendenciosa) revista da Câmara e porque tenho muitas interrogações, se não certezas do que o Estado (não) fez. Não pretendo rebater (mas li na íntegra a solução da CMP) a extensa propaganda, distribuída a todos, à nossa custa e vou tentar que a emoção não me tolde a razão.

O Aleixo vai penar pelos seus pecados. Originais e (de) Capitais. É central e por isso a sua deterioração incomoda. Está num local invejado e já não tem fábricas à volta. É o escorraçar dos mais frágeis de zonas agora apetecíveis. Quando nos anos setenta, vieram os do “Barredo” sabe-se o que se dizia do seu regresso à Ribeira. Obrigados a ir ficando, criaram naturalmente raízes. Agora, gerações passadas são “enxotados”.

O Estado, de que falo, dizem os livros, é responsável e garante da organização social e seu controlo. E abarca também as autarquias. Se é verdade que o Aleixo se foi degradando, a culpa é apenas dos moradores? Creio que não. O Bairro foi abandonado à estratégia do quanto pior melhor, em minha opinião. Quem acabou com a zelação dos espaços comuns? Com o Projecto Integrado? Com a limpeza? Com a Escola primária? Com os apoios às instituições locais? De quem é o terreno imundo atrás da escola, qual bíblico vale de proscritos, onde vagueiam dezenas de dependentes? O Estado. Em diferentes instituições: Câmara, Ministérios, Institutos, Polícia, etc.

O Aleixo assusta. A vizinhança, a freguesia, a cidade. Todos. Urge mudar a situação do Bairro. E os primeiros interessados são quem lá vive. A Autarquia, talvez por antecipação política, agitou uma solução avulsa. Surpreendeu, porque sabe-se o prometido, na freguesia e na cidade (e há documentos). As garantias de então, para se ter votos, hoje nada valem. A trombeta da propaganda, o fazer saber, nunca foi sinónimo de saber fazer, e muito menos de fazer bem e o bem. Do pedestal se declarou. Uns não cumprem deveres mas a todos se tiram direitos. Nos dias de hoje, de crise, quantas trapaças de consequências terríveis, eram ontem doutas certezas. E inquestionáveis.

Na solução de Rui Rio (qual sacrilégio, questioná-la, pois o homem nunca erra e quando é claro o disparate, a culpa é sempre dos outros) é evidente a desumanidade. Podem ter sempre lá vivido mas sairão mesmo não querendo. Branqueiam esta brutalidade com a mentira do retorno ao Centro Histórico. Essa “vontade meritória” realojaria quantos? No seu afã de mostrar serviço, Rio, cede terrenos em Lordelo (já com milhares de habitações sociais), no Bairro do Leal, onde há pouco se expulsou moradores. Oferece oportuno negócio à Banca, permutando casas “malparadas” pelos valiosíssimos terrenos do bairro. Pergunto onde está o badalado rigor da gestão e do serviço da coisa pública?

Agita o frontal combate à triste realidade da droga. O tráfico agora resolve-se demolindo e desalojando? Que culpa tem quem mora no bairro, se a 1ª Torre é um “supermercado” de droga? E às outras “lojas” da cidade o que lhes vai acontecer? Dos que ali se definham quantos são do Aleixo e quantos escorraçados de outros lados? Este terrível flagelo resolve-se com a negociata imobiliária? Mesmo que nasçam ali condomínios de luxo vamos continuar a cruzar com gente desesperada. Se à hora certa, rumo ao bairro, há o corre-corre dos viciados, caravanas de táxis, ralis de carros a desfazerem-se, porque é que a Autoridade não actua?

Podem os egoísmos prevalecerem e muitos se alegrarem por o “mal” ir para longe, eventualmente. Mas em consciência sabem que não se está a proceder com ética. Haverá sempre incondicionais apesar das evidências. Pode-se alinhar em populismos e estigmatizações fáceis. Sabemos que vai haver batalhas jurídicas longas, pois as pessoas têm direitos. Os idosos que conhecemos de há muito, desesperados, com a incerteza do que aí vem e os jovens, vítimas ou não, deste “polvo da droga” amargurados pelo “êxodo” forçado, devem acreditar que a lei deste país não se esgota num autarca irritado quando a justiça não lhe faz a vontade.

Dizia recentemente um sociólogo, estudioso dos males da cidade, que não devemos continuar a cavar trincheiras. Temos a ocidente, privilegiados condomínios, no centro o abandono e a periferia desprezada. E não é isso que está em causa? Pode ser-se justo socialmente e coerente com um projecto de cidade, inclusiva. A transformação do Bairro é compatível com o desejo dos moradores. Construir, para os queiram ficar, um novo bairro do Aleixo, harmonioso. Realojar, já, quem quiser sair. Pode-se reabilitar este “pedaço” de cidade sem delapidar património. Financie-se a nova construção alienando terrenos municipais, devolutos, alguns de recentes demolições. Construir cidade não é somar habitações, mas conjuntos urbanos equilibradamente organizados e equipados.

Casimiro Calisto.
Membro A F de Lordelo do Ouro (CDU)

De: TAF - "Sugestões/informações recebidas"

Submetido por taf em Quinta, 2008-12-04 14:43

Pormenor de pintura de Tiago Cutileiro

- Inauguração da exposição de Tiago Cutileiro, 9 de Dezembro, 18:00, Espaço José Falcão 124 - sugestão de Miguel Monteiro e de Paulo Espinha

- “Que responsabilidade social das organizações em contexto de crise?” - 5 de Dezembro, 9:00, Pequeno Auditório do Rivoli Teatro Municipal - sugestão da CMP
- Curso de Restauro Urbano Integrado - de Ana Margarida Portela e Francisco Queiroz
- Colóquio 'Projectar com o CCP' – Concursos de Concepção - 11 de Dezembro, Palácio da Bolsa - sugestão de OASRN

De: Cidadãos do Porto, S.A. - "imPORTO-me #2"

Submetido por taf em Quarta, 2008-12-03 22:19

Caro Concidadão,

Amanhã não se esqueça, desinstale-se, imPORTE-se e junte-se à festa, o Porto PH faz 12 anos!

Infelizmente não poderemos ter a festa no Mercado Ferreira Borges este ano. Assim, começamos a comemorar às 22h00 no Ateneu Comercial, na Rua de Passos Manuel 44. Depois iremos ver a Fachada Habitada, dos WeAreArchitects como está melhor explicado no texto que juntamos.

Saudações
Cidadãos do Porto, Sociedade Aberta

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2008-12-03 21:59

- Grande Porto já tem 12 hortas urbanas
- Hortas urbanas: "Custa muito pisar uma planta"
- Horta à Porta
(Eu próprio também vou insistindo na promoção agricultura urbana...)

- Rui Rio ainda não quer falar da Cinemateca e dá chaves da cidade a Manoel de Oliveira
- Cinemateca com três pólos gera dúvidas
- Marginal de Leça da Palmeira vai ter "primeiro e único" hotel
- O Piolho já tem site

- Os aeroportos, a privatização da ANA e os terrenos da Portela - sugestão de Rui Rodrigues: "Se o Presidente da República não aprovar a privatização da ANA, a proposta terá de voltar ao Parlamento. Nesse caso, por se tratar de uma delimitação do sector público e sector privado, serão necessários 2/3 dos votos dos Deputados da Assembleia da República."

De: Daniel Rodrigues - "Um pouco fora do tom..."

Submetido por taf em Terça, 2008-12-02 22:37

... Deste fórum sobre a Baixa do Porto, mas desta entrevista do pretendente ao trono português queria destacar a seguinte passagem:

"A revolução (25 de Abril) não foi importante para mudar mentalidades? Nas mentalidades, a revolução trouxe a ideia de que todos temos direitos e não temos deveres."

E creio que é aqui que o Norte tem de fazer finca pé: em vez de tentarmos ter mais direitos, exigir mais deveres, e mais responsabilidades. Acredito que seremos capazes, sabendo a priori que haverá erros. A minha lista de prioridades:

  • - Gestão autónoma das escolas (vide);
  • - Aeroporto Francisco Sá Carneiro;
  • - Metro do Porto;
  • - CP-Porto.

Também interessante desta entrevista a ideia realçada de independência para poder falar livremente. Se queremos personalidades no Norte capazes de fazer finca pé, elas não podem estar comprometidas com o poder político, económico ou sócio-cultural centrado em Lisboa, para poderem falar com a Liberdade característica do Norte. Isso implica não dever favores de nomeações, e não se deixar tentar pelos lugares dourados (infelizmente, temos demasiados exemplos de personalidades consideradas representativas do Norte que trocaram rapidamente as suas posições por lugares no Governo, no Partido, no PE, etc...)

Cumprimentos,
Daniel Rodrigues

De: Carlos Romão - "Adivinhem lá qual é a empresa"

Submetido por taf em Segunda, 2008-12-01 20:06

Rua de Martim Moniz


É idónea, respeitável, tem um logótipo vermelhaço que irradia simpatia, distribui dividendos chorudos e até brinca à compra de empresas nos States. Sendo de direito privado tem frequentes dificuldades de prestação do serviço público a que está obrigada, como a pequena tarefa de iluminar a Rua de Martim Moniz, no Porto, que, apesar de não ter cegonhas, se encontra mergulhada na completa escuridão desde quarta-feira passada, há, por conseguinte, seis noites bem contadas.

De: António Alves - "Rui Rio na liderança"

Submetido por taf em Domingo, 2008-11-30 15:07

A liderança na questão do Aeroporto, e a queixa apresentada nas instâncias europeias contra o Estado para evitar o roubo que o governo está a levar a efeito nas verbas destinadas às regiões de convergência, são dois bons sinais da mudança de atitude de Rui Rio na sua percepção de qual é o papel do autarca do Porto na luta pela autonomia regional. Rio já percebeu que não se vai lá com falinhas mansas. Só com voz grossa e, mais importante ainda, só com acção grossa, é que se poderá colocar a ganância das oligarquias da capital na ordem.

Qualquer cidadão avisado, mesmo que tenha grandes discordâncias e não aprecie particularmente a personalidade do autarca do Porto, deve reconhecer justamente que neste campo Rui Rio tem tido uma evolução muito positiva. Espera-se que seja consistente, continuada e não apenas devido ao aproximar das eleições. O PS Porto que se cuide porque não me parece que venha a ter qualquer papel relevante no próximo mandato. Provavelmente será remetido a mais quatro anos de merecida e anónima oposição.

De tudo isto pode também concluir-se que muitas acusações de “portocentrismo” que variada gente, até com responsabilidade, costuma fazer ao Porto, não passam de atitudes de quem na prática pretende perpetuar o centralismo lisboeta. Enquanto uns vão à luta, outros mandam cartas.

De: António Alves - "Noite fria"

Submetido por taf em Domingo, 2008-11-30 01:31

Em Campanhã


A última madrugada em Campanhã.

No dia 1 de Dezembro de 1868, no culminar da revolta portuense da «Janeirinha», nasceu o jornal «O Primeiro de Janeiro». Ao longo de 140 anos, o periódico foi ganhando importância, tornando-se no principal jornal de referência em Portugal, no período da ditadura salazarista.

Nascido numa revolta contra a política fiscal do Governo de Fontes Pereira de Melo, «O Primeiro de Janeiro» atravessou outros períodos conturbados, como a transição para o regime democrático, acabando por se debater com a mais grave crise da sua história, na década de 1980, quando o seu vasto património foi desbaratado. O jornal foi persistindo, na década seguinte, mas já sem o seu emblemático edifício na Rua de Santa Catarina, e sem muitos dos grandes profissionais que ajudaram a consolidar o título a nível nacional.

Foi nesta altura, no início dos anos 1990, que um empresário da indústria gráfica, de Oliveira de Azeméis, comprou a empresa detentora do jornal. Associando-se a um título que era sinónimo de prestígio, o empresário foi diversificando os seus negócios para as áreas da construção civil, águas engarrafadas, passando pela organização de espectáculos e agências de viagens. Nunca realizou, no entanto, qualquer investimento na redacção de «O Primeiro de Janeiro», que se manteve, desde 1990, na Rua Coelho Neto, no Porto, num espaço sem condições.

No início da presente década, o mesmo empresário alterou a constituição da empresa fundadora do jornal, registada em 1919, mudou-lhe o nome para Sedico – Serviços de Edição e Comunicação, SA, e transferiu a sede para Gondomar, para uma morada fictícia.

Já sob a direcção de Nassalete Miranda, e apesar do desinvestimento votado pelo empresário, o jornal foi conquistando espaço no panorama da imprensa regional do Norte, não tendo praticamente concorrentes. Todavia, no dia 31 de Julho de 2008, a directora, cumprindo ordens da administração da empresa, demitiu em bloco mais de 30 jornalistas e outros funcionários administrativos, sem uma justificação plausível, sem qualquer indemnização e com salários em atraso.

Os jornalistas despedidos, que se viram obrigados de um momento para o outro, em pleno Verão, a lutar pela sua sobrevivência, não querem agora deixar de assinalar os 140 de existência de um dos mais importantes jornais que se publica em Portugal e para o qual contribuíram, por longos períodos, com muito esforço e dedicação.

Os jornalistas despedidos de «O Primeiro de Janeiro» reúnem-se domingo, dia 30 de Novembro de 2008 num jantar comemorativo dos 140 anos do diário portuense, às 20h30, no Restaurante Mar do Norte, nº 95, Rua Mouzinho da Silveira, no Porto.

Os jornalistas despedidos de «O Primeiro de Janeiro» assinalam o aniversário do jornal, manifestando respeito pelos seus leitores, fontes, antigos trabalhadores e por todos aqueles que demonstraram solidariedade com os seus despedimentos ilegais.

Jornalistas de «O Primeiro de Janeiro» despedidos a 31 de Julho de 2008