2008-04-06

De: TAF - "Parabéns Casa da Música e outros"

Submetido por taf em Sábado, 2008-04-12 23:42

De: Lino Ferreira - "Agradecimento de sugestão"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 20:53

Agradeço a sugestão de Rui Encarnação - Já mandei também para a Ordem dos Advogados. O que pretendo é, de facto, a análise de quem sabe e de quem intervém.

Bom fim de semana!

Lino Ferreira
Vereador do Urbanismo e Mobilidade
Câmara Municipal do Porto

De: Luís de Sousa - "O referendão"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 20:48

A vontade de referendar a opção política dos actuais, e até dos antigos autarcas, de entregar a gestão de determinados edifícios públicos no Porto a entidades privadas, quanto a mim é totalmente despropositada. Em primeiro lugar para que serve fazer uso do referendo se este nunca assumir um carácter vinculativo? Seguidamente gostaria de entender em que moldes seria feita a pergunta e com que nomenclatura, uma vez que o próprio conceito de Património é algo complexo e subjectivo, motivo pelo qual tenho curiosidade em descortinar uma questão que seja sucinta, objectiva e de fácil compreensão.

Mas a questão mais proeminente é saber quem irá responder ao referendo? Serão os residentes da cidade? Serão as pessoas que trabalham ou estudam no Porto? Serão os eleitores da Área Metropolitana do Porto? Ou em último caso propõem que se invente um modelo em que as pessoas se podem inscrever para votar no referendo? É que ia ser no mínimo hilariante ver na hora da divulgação dos resultados pessoas de Oliveira de Azeméis a congratularem-se e darem o seu testemunho sobre um qualquer resultado, como recentemente vimos na eleição do actual presidente da Câmara de Lisboa. Penso que a Democracia é um regime político sensível que não deve ser abalado com este tipo de situações menos claras, pois a opção de banalizar o acto do referendo com este tipo de problemas poderá fragilizar a pertinência da sua utilização quando questões de maior importância se encontram em discussão.

Devo afirmar que tenho assistido a esta discussão em torno do Bolhão incrédulo. Porque mesmo sendo arquitecto ainda não consegui interpretar nenhum projecto da TCN, pelo simples motivo de não ter visto nenhum (não sei se existe). A única coisa que conheço são diagramas de distribuição programática e funcional com os quais não concordo em parte. Por isso mesmo acho esta discussão prematura e descabida pois todos discutem em cima do vazio sem elementos palpáveis onde fundamentem as suas posições claramente extremadas.

Por fim uma questão que eu gostaria de ver respondida. Caso a concessão privada à TCN seja travada pela P.I.C.-Porto qual é o passo seguinte que defendem para o Bolhão?

Cumprimentos
Luís de Sousa

De: Cristina Santos - "Carlos Alberto - A questão social e o WC"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 20:33

Obras em Carlos Alberto  Obras em Carlos Alberto

As obras em Carlos Alberto, na componente prática, prosseguem com pequenas lajes mistas nas zonas húmidas, os soalhos novos pregados, as paredes revestidas a pladur, água, esgotos e electricidade no sítio. Quanto à questão do revestimento para a caixa de escada ainda não há um consenso.

No que diz respeito à parte teórica estamos agora na fase do «ponham o WC no exterior, já!». Temos 40 mts2 de área, mais um WC na caixa de escada com 0,90mts2. Pretendia-se transformar este «T2», com quartos entre os 4mts2 e os 6mts2, num T1 com suite, cortava-se a caixa de escada criando um corredor para aproveitamento do dito WC que se prolongaria para o interior. Mas o acordo está difícil, perder um quarto com 4mts2 e pagar +/- 75€ de renda está fora de questão. Ponderou-se reduzir a sala, o quarto e criar esse compartimento, mas o acesso ao WC teria que ser feito pelo interior desses espaços, e pronto, não há acordo porque um WC no quarto hipoteca a eventual recepção de visitas…

Obras em Carlos Alberto  Obras em Carlos Alberto

Obras em Carlos Alberto

Entretanto no outro piso também não se podem criar compartimentos condignos, porque um dos inquilinos tem direito a uma área e não assinou até hoje, provavelmente não vai assinar, também não quer a totalidade do espaço. O proprietário, face a direitos com meio século, só com bom senso ou com a justiça é que pode fazer algo concreto. Compreende-se que os inquilinos não queiram perder áreas úteis, compreende-se que o proprietário ao investir queira fazer algo para o futuro, compreende-se que não haja acordo, que não assinem mesmo quando é lógico o benefício, compreende-se tudo. O que é facto é que sem bom senso não vale a pena.

Já em 2005, na primeira abordagem, constatei que Carlos Alberto não era a melhor escolha para quarteirão piloto. Podem ter-se aplicado aqui os princípios que se aplicam no Centro Histórico, mas as zonas não partilham o estilo social, e os princípios deste tipo de intervenção devem partir sempre da realidade social e da sua auscultação, as experiências anteriores servem como base, não como solução única. Quanto a mim, faltou desde o início a noção da realidade. Para uns a realidade de que a Lei é curta, muito limitativa, e para outros a noção de que não é possível fazer milagres, e nem sempre é como se sonha e se unem edifícios em projectos conjuntos, e portanto 40mts2 são 40mts2 e se alguém prometeu alguma coisa para além disso, que o não tivesse feito, a tê-lo feito as rendas seriam bem diferentes, assim como o investimento.

No conjunto social faltou a humildade, o princípio e o bom senso, umas vezes por parte dos proprietários, outras vezes dos inquilinos e alguns erros de origem por parte da Porto Vivo. As pessoas têm que ser auscultadas, tem que se averiguar em pormenor a realidade face ao seu discurso, e filtrar não é pôr no papel palavra por palavra o que nos foi dito. Tem que haver um estudo, faz-se no local não no gabinete, não se parte do principio de que temos um plano e vamos aplicá-lo custe o que custar, não é assim quando se pretende fazer convergir, muito menos nestas situações. Depois de cometido o erro de pensar que é tudo amplo porque se recorre à lei e não se escutam os envolvidos, temos atrasos, custos e outras coisas mais, que com um pouco de humildade e bom senso se ultrapassavam facilmente. Vamos ver como termina, se terminar por completo, ou seja, que abranja todos já é muito bom…

De: TAF - "3 apontadores"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 19:58

- A Mega-Lisboa é um projecto imobiliário à custa de Coimbra, Aveiro, Porto, Braga - sugestão de José Silva
- Obras pouco públicas
- Prémio João de Almada 2008: candidaturas até 30 de Abril, destina-se a obras de reabilitação concluídas na cidade do Porto entre Setembro de 2006 e Abril de 2008 - sugestão da Divisão de Património Cultural da CMP

De: Vítor Pereira - "Referendo do Bolhão"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 14:58

É hoje notícia em quase toda a comunicação social a vontade da Plataforma Cívica em lançar um referendo no que ao futuro do Bolhão diz respeito. Contudo, e ao contrário do pretendido pela Plataforma, considero que o referendo, a existir, não deve ser realizado apenas e só em eleitores da cidade do Porto. Isto, sob pena dum grande viés pela desertificação (de que a cidade padece), porque o Bolhão não é apenas dos portuenses mas sim de todos os que trabalham no Porto e vivem o Porto. Há muito que considero que o Porto não deve ser gerido como cidade mas sim como área metropolitana. Nesse sentido considero que a haver referendo ele deveria ser estendido a toda a área metropolitana.

Vítor Pereira

De: Rui Encarnação - "Sugestões"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 10:30

Correspondendo ao pedido do Exmº Sr. Vereador, a quem agradeço e louvo o espírito de iniciativa e a capacidade de diálogo com a sociedade dita civil, sugiro, a propósito do Código Regulamentar, que o convite de participação na discussão seja também formulado à Ordem dos Advogados, pois tratando-se de regras legais com aplicação prática e consequências jurídicas, não só a sua componente técnica respeitante à construção propriamente dita (em termos arquitectónicos, de engenharia civil, de promoção imobiliária ou meramente utilitária quanto aos particulares) é relevante para a criação de regras claras, exequíveis e eficazes, como também a técnica jurídica o é.

Podia a CMP dar o exemplo, e inverter a tendência do legislador nacional que legisla juridicamente mal, sem ouvir os intervenientes na interpretação e aplicação da Lei, e depois, para além dos problemas judiciais que cria, altera, vezes sem conta, as normas que elabora. E quando sugiro a intervenção da Ordem dos Advogados não excluo, é claro, a intervenção das magistraturas, Judicial e do Ministério Público, da discussão. Fica, assim, a minha sugestão ao Sr. Vereador.

PS (a propósito do uso de telemóveis): Se são necessárias outras regras, para além das da boa educação, para que, em debates de gente adulta, e muitas vezes com formação e preparação superior e cuidada, se devam desligar telemóveis, então como é que nas escolas se vai conseguir fazer com que os alunos cumpram essas regras mínimas da boa educação?
--
Nota de TAF: talvez uma medida dissuasora eficaz seja o moderador decretar um período de 30 segundos de silêncio na sala de cada vez que tocar um telemóvel... ;-)

De: David Afonso - "Jaime Lerner no Porto"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 09:21

Parece-me que trago aqui uma boa notícia:

O Núcleo Regional do Porto da Quercus, responsável pela organização das Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável (ver também aqui para consultar sessões anteriores), tem o prazer de anunciar que o último painel dedicado ao tema «Cidades Sustentáveis» (dia 24 de Maio) vai contar com a participação do Arq.º Jaime Lerner, que se deslocará a Portugal expressamente para participar neste evento. Recordamos que para além do ex-Prefeito de Curitiba, as JQAS dão por confirmadas, para já, as participações da AdEPorto e da ExpoZaragoza 2008. Dada qualidade deste painel, recomendamos aos interessados que se inscrevam quanto antes, até porque já na última sessão tivemos uma ocupação de 100% dos lugares disponíveis no Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis. Entretanto, decorrerá já no próximo dia 19 de Abril a terceira sessão dedicada ao tema «Sistemas de Avaliação e Certificação da Sustentabilidade de Edificações», cujas inscrições estão quase a encerrar.

"Jaime Lerner, nascido em Curitiba (17-12-1937), é arquiteto e urbanista formado pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal do Paraná, em 1964.
Participou do desenvolvimento das diretrizes básicas do Plano Diretor de Curitiba (1966-69) e foi um dos fundadores do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC, onde ocupou a presidência no biênio 1968-69.
Três vezes prefeito da Cidade de Curitiba (1971-75; 1979-83; 1989-92), Lerner liderou a revolução urbana que fez da cidade referência nacional e internacional em planejamento urbano, principalmente em transportes, em meio ambiente, em programas sociais e em projetos urbanísticos.
Entre as duas primeiras gestões na prefeitura, Lerner assumiu, em 1975, o cargo de consultor da Organização das Nações Unidas – ONU, para Assuntos Urbanos.
Duas vezes governador do Estado do Paraná (1995-98; 1999-2002), Lerner realizou uma grande transformação econômica e social que mudou o perfil do estado, com a política de industrialização, de modernização da infra-estrutura, de capacitação e de melhoria da qualidade de vida nas cidades e no campo.
Pelo reconhecimento da sua obra em Curitiba e no Paraná, recebeu diversos prêmios e títulos internacionais, com destaque para o Prêmio Máximo das Nações Unidas para o Meio Ambiente (1990), UNICEF Criança e Paz (1996), The 2001 World Technology Award for Transportation (2001), o Prêmio "The 2002 Sir Robert Mathew Prize for the Improvement of Quality of Human Settlements", pela União Internacional de Arquitetos – UIA e o "2004 Volvo Environment Prize".
Proferiu palestras em importantes conferências, tais como no International Green Forum, Osaka, Japão (1986); na New York Academy of Sciences (1986); no Congresso Internacional da União Internacional dos Arquitetos - UIA, Chicago, EUA (1993) e na 53ª Conferência Anual das Nações Unidas (2000).
Nos períodos que não ocupou cargos públicos, exerceu intensa atividade em arquitetura e urbanismo. Obteve, em equipe, o 1º lugar no Concurso Nacional de Projetos para o Edifício-Sede da Polícia Federal, em Brasília (1967); 2º lugar no Concurso Internacional Eurokursaal, San Sebastian, Espanha (1966); Silver Medal no "International City Design Competition", University of Wisconsin, EUA (1989), e vários prêmios do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, seções estadual e nacional, por projetos e obras em arquitetura e urbanismo.
Em urbanismo, desenvolveu planos para várias cidades do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Salvador, Aracaju, Natal, Goiânia, Campo Grande e Niterói; prestou assessoria em Caracas (Venezuela), San Juan (Porto Rico), Xangai (China), Havana (Cuba), Seul (Coréia do Sul) e é consultor das Nações Unidas para Assuntos Urbanos.
Em 2002 foi eleito, para um mandato de três anos, presidente da União Internacional de Arquitetos, onde tem como principal plataforma o programa "Celebração das Cidades", que convoca todas as nações e culturas do planeta à proposição de soluções para as suas cidades."

Fonte

PS: A organização deste evento tem-me roubado muito tempo, não tanto como à infatigável Adriana Floret, é certo, mas o suficiente para me manter arredado d'A Baixa do Porto. Mas isto passa.

Cumprimentos,
David Afonso
davidafonso @quintacidade.com

De: TAF - "Pedido aos moderadores de debates"

Submetido por taf em Sexta, 2008-04-11 00:46

Por favor moderem! Por exemplo:

  • 1) quando passarem a palavra ao público, limitem severamente o tempo de que cada pessoa dispõe;
  • 2) dêem instruções rigorosas para que se desliguem os telemóveis.

"... do Código Regulamentar do Município do Porto, relativas ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE)"

Caro Tiago:

Como é do conhecimento geral, a Lei nº 60/2007, de 4 de Setembro, veio introduzir profundas alterações ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. As alterações operadas impõem, consequentemente, uma revisão das normas regulamentares do Município do Porto relativas à edificação e urbanização. O Município do Porto ponderou já as alterações a efectuar, movido pelo duplo objectivo de regulamentação das matérias que o novo regime remete para a legislação municipal e de garantia da concretização do espírito simplificador subjacente àquela Lei.

Estas alterações encontram-se, até ao próximo dia 7 de Maio, em apreciação pública.

Sendo esta uma matéria importantíssima na relação com este Município, gostaria de poder obter os comentários, sugestões e apreciações às alterações agora propostas e que aqui se anexam. Tendo em conta que, no "Baixa do Porto", encontramos muitas vezes pessoas que, pela sua formação técnica, se interessam por estas matérias, achei por bem pedir-lhe a publicação deste CONVITE À PARTICIPAÇÃO, através da Discussão Pública. A participação nesta apreciação pública poderá ser feita através de correio electrónico, para dmjc@cm-porto.pt, ou através de exposição escrita, endereçada ao Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso, a entregar no Gabinete do Munícipe, Praça General Humberto Delgado, 266, C.P 4000-286 Porto, ou a enviar por correio.

Certo que a colaboração aqui solicitada poderá constituir-se numa mais-valia para o relacionamento com os Munícipes, valho-me desta oportunidade para apresentar a todos os meus melhores cumprimentos,

Lino Ferreira

NOTA: Convite de igual teor foi enviado para:
Ordem dos Arquitectos - Norte
Ordem dos Engenheiros - Norte
Ass. Nac. dos Engenheiros Técnicos
AICCOPN

--
Lino Ferreira
Vereador do Urbanismo e Mobilidade
Câmara Municipal do Porto

De: Joana Sá - "2º Debate no Orfeão sobre o Mercado do Bolhão"

Submetido por taf em Quinta, 2008-04-10 00:48

Boa noite a todos!

Vai decorrer Hoje, Quinta-feira dia 10 de Abril, pelas 18:30, no Orfeão do Porto, [Praça da Batalha] o 2º debate, organizado pela Plataforma de Intervenção Cívica do Porto, sobre o Património Comercial e Cultural da Cidade do Porto, englobando a problemática actual do Mercado do Bolhão. Será uma boa oportunidade para expor e debater algumas questões que têm existido em volta do processo do Mercado do Bolhão. Estarão presentes na mesa (já confirmados):

ANA CARIDADE, jornalista - moderadora

JOSÉ EMÍDIO, artes plásticas
JOAQUIM MASSENA, arquitecto
MANUEL CORREIA FERNANDES, arquitecto
REGINA GUIMARÃES, dramaturga
RUI MOREIRA, economista

Relembramos também que está exposto (desde o dia 3 de Abril até Quinta-feira (10) o projecto de reabilitação do Mercado do Bolhão de 1998, aprovado por todas as instituições, da autoria do arquitecto Joaquim Massena.

Os nossos cumprimentos a todos,
Joana Sá
P.I.C.-Porto
mais informações em manifestobolhao.blogspot.com

De: TAF - "Tentando pôr as leituras em dia..."

Submetido por taf em Quarta, 2008-04-09 13:09

Paisagem perto de Cerveira

A caminho do Convento de SanPayo, perto de Vila Nova de Cerveira, no Domingo passado


- AG - Prata: Reflexões Periódicas Sobre Fotografia - até 15 de Maio
- Ciclo Cinema na Universidade
- Exposição "O Arquitecto Paisagista, conceito e obra"
- Conferência "Gestão de Espaços Verdes"
- "Porto: Uma Escol(h)a de Vida" - Quinta-feira, dia 10, Paranhos

- Conferência/Debate "Poder Local e Participação Pública" - Sexta-feira, 11 de Abril, 21:15, auditório do Palácio da Bolsa

- Incubadora do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto atraiu 10 empresas em 6 meses
- SPIE UP: "O país vive preso no mundo da descrença" - Como já aqui escrevi, a falta de empreendedorismo é principalmente dos "business angels", e não dos potenciais promotores das empresas...

- Carta dos Valores Arquitectónicos do Porto
- Google Map, Arquitectura no Porto

Há vários blogs que vão divulgando a vida cultural do Porto. E que tal se tentassem coordenar esforços, dividindo tarefas? É claro que A Baixa do Porto contribuirá para a divulgação dos resultados desse trabalho, como aliás já faz com os "manuais de instruções" do opozine. Poderemos até tentar em termos técnicos criar uma plataforma simples de gestão de conteúdos, se isso se revelar útil. Por exemplo, além do próprio opozine: Agenda do Porto, Cine HighLife, Dá-me música, Jornalismo Porto Net, Quarta Parede. Isto além dos sites da Câmara Porto Turismo, Porto Lazer e o principal. E ainda a Agenda Cultural da Área Metropolitana do Porto, iporto. Muita redundância, muito desperdício. Conseguiremos certamente fazer melhor, e de forma mais económica, congregando esforços. Ofereço-me como "moderador / catalisador / coordenador", à semelhança daquilo que faço aqui n'A Baixa do Porto.

De: Daniel Rodrigues - "É gestão, mas..."

Submetido por taf em Quarta, 2008-04-09 10:47

«Algumas especialidades, nomeadamente a de Cirurgia Cardiotorácica, atenderão também utentes dos distritos de Bragança, Vila Real e Porto, dando resposta às necessidades da zona Norte.»

Está correcto. No entanto, será que em 2012 teremos completa a IC5? E, pelo menos, duas faixas até Vila Real, substituindo o obsoleto IP4? E, já agora, para quando a ligação a Vila Real e Bragança por comboio? Não haverá, como para a rodovia, um plano ferroviário nacional decente ligando todas as capitais de distrito? Bom, esperemos que 2012 represente de facto um ano em que o Norte, e em particular o mais profundo, esteja preparado para encarar novos desafios.

Entretanto, enquanto pesquisava por notícias sobre o Nordeste Transmontano, deparei com um discurso fresco e tão diferente da política a que estamos habituados em Portugal! É de 2005, mas vale a pena realçar:

«No que toca ao traçado, as opiniões dos autarcas dos concelhos abrangidos pela via são divergentes, mas todos classificam a obra de "urgente". O presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Morais Machado, assume-se como um defensor do corredor ao longo da EN 216 e a Ponte de Remondes, alegando que só assim é possível "desencravar" a parte norte do concelho. No entanto, o autarca considera que o "desenvolvimento dos concelhos do sul do distrito, depende da construção do IC5", pelo que acabou por concordar com o traçado delineado. Na óptica do edil, Mogadouro vai ficar prejudicado a Norte, mas vai ficar a beneficiar das ligações ao Sul e ao litoral". A mesma opinião é partilhada pelo presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo. "O traçado norte desencravaria mais o concelho de Alfândega, onde temos piores acessos, mas entendemos que os investimentos que já foram efectuados entre Sardão e Meirinhos não devem ser postos de lado", salientou o edil.»

Tivessem todos os responsáveis políticos o mesmo discurso, ponderando vantagens e desvantagens, entendendo que 'investimentos já efectuados não devem ser postos de lado', tendo opiniões divergentes, mas sendo capazes de concordar que as outras alternativas podem ser igualmente válidas, e assumindo a sua defesa enquanto representantes dos cidadãos, e certamente Portugal (e, em particular, o Porto e o Norte, onde quezílias e pequenos poderes mais se degladiam) estaria bem melhor.

Por exemplo, seria bom que os agentes da sociedade pudessem dizer: 'O Mercado do Bolhão precisa de uma intervenção urgente, não concordamos que seja transformado em centro comercial, mas não temos de defender unicamente um só projecto de um só arquitecto.' Por outro lado, a Câmara podia entender que tem forçosamente de entregar alguns equipamentos públicos a privados, mas poderia manter a última palavra para que o tipo de intervenção fosse de acordo com a vontade da sociedade civil e aproveitar para reforçar e melhorar outros equipamentos públicos. Enfim, pesar prós e contras, dar o braço a torcer, e sobretudo lutar em conjunto por um único objectivo: ter menos capelinhas e mais igrejas.

Saudações tripeiras
Daniel Rodrigues

De: TAF - "Mais algumas notícias"

Submetido por taf em Quarta, 2008-04-09 08:23

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2008-04-09 00:13

- Antigo Instituto Francês do Porto ardeu - Estava para venda há pouco tempo. Gostava de saber se realmente foi vendido e quem é o dono actual.

- TAP ajuda região a promover turismo nos EUA e no Brasil
- Números de voos e passageiros
- TAP e Adeturn promovem o Porto e o Norte no estrangeiro
- Aeroporto do Porto continua a crescer - Referem o site www.visitportoandnorth.com. Alguém conhecia isto? Eu não. Nos contactos consta um outro endereço, o www.pnptourism.com que foi "hacked" e pelos vistos também ninguém reparou...

- Novos regulamentos do QREN
- Experiência sai dos requisitos das candidaturas ao QREN
- Candidaturas ao QREN recebem luz verde
- Gaia promove candidatura ao QREN: Observatório Meteorológico será recuperado

- Obras no Centro Hospitalar de Gaia/Espinho
- Centro hospitalar velho será demolido
- Hospital de Gaia garante que vai continuar a modernizar-se
- PCP teme privatização do Hospital de Gaia

- PCP pede mais habitação social
- PCP quer mais investimento público para revitalizar a Baixa portuense
- Moção de censura apresentada pelo Bloco de Esquerda chumbada por um voto
- Assembleia chumba censura a Rui Rio
- Campus escolar de nova geração na Serra do Pilar
- Ensino do inglês no pré-escolar

- Arrumador processou Rui Rio
- Esteve no Porto Feliz "por desamparo" e não por causa de droga ou de álcool
- Presidente é director

- Menezes duvida da concretização da linha Porto/Vigo
- Junta da Galiza paga obras na nova sede do Eixo Atlântico
- Museu do Douro descentralizado
- Casais jovens investem cada vez mais em arte, Espanhóis compram cá

- Grande superfície do Grupo Ikea abre até ao final do ano
- Ikea investe 170 ME em Matosinhos no maior centro comercial do grupo da Europa
- Primeiro shopping na Península do Ikea abre até Dezembro

- FEUP inaugurou espaço inserido no MIT: Design Studio marca aproximação às empresas
- Central Shopping: Obras de transformação previstas para Abril
- Moção de censura do Bloco de Esquerda rejeitada por um voto
- Porto: Menos crimes mas mais agressivos
- Sampaio Pimentel: "Sentimento de insegurança entre os portuenses aumentou"
- Conselho Municipal de Segurança debateu a criminalidade no Porto

- Álvaro Castello Branco versus Vítor Faria
- Candidato à distrital do CDS-Porto compara processo eleitoral com o “regime cubano”

- Emilio Botín fala hoje na U.Porto
- AdA arranca quinta-feira
- Poder Local e Participação Pública - sexta-feira, 11 de Abril, às 21:15, no Auditório do Palácio da Bolsa

De: Correia de Araújo - "Parabéns F.C.P."

Submetido por taf em Terça, 2008-04-08 19:04

Parabéns ao meu (nosso) Futebol Clube do Porto!

Nem sempre os nossos dirigentes políticos merecem também parabéns, particularmente quando não lutam, devidamente, pelos interesses desta "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto".

Já agora... por que será que não conseguimos o mesmo? Talvez porque, mais uma vez, vai faltando aquela determinação política, sempre necessária para a conquista de mais e mais objectivos para a nossa cidade.

Correia de Araújo

PS: Entretanto, aproveito para acrescentar que fonte segura garantiu-me que o site da Câmara Municipal do Porto só fará referência ao F.C.Porto quando este conseguir a dobradinha, isto é, ganhar também a Taça de Portugal. Na Câmara Municipal do Porto são assim: muito exigentes(!)... com eles próprios, com a cidade e, por maioria de razão, com o F.C.Porto.

De: Pedro Aroso - "Está de parabéns a nossa cidade"

Submetido por taf em Segunda, 2008-04-07 15:33

Concordo com o Rui Encarnação. Ainda recentemente ouvi o Dr. Rui Rio dizer, a propósito do Circuito da Boavista, que o Vinho do Porto e o F.C. Porto são as “marcas” mais conhecidas da nossa cidade. À Câmara Municipal Porto não teria ficado nada mal publicar duas linhas no seu site, felicitando o F.C. Porto pela conquista de mais um campeonato nacional de futebol. E, já agora, aproveitava também para enaltecer o feito do piloto portuense Tiago Monteiro, que ontem ganhou a corrida do Campeonato Mundial de Carros de Turismo.

Pedro Aroso

PS: Como o dia é de festa, aqui vai um vídeo imperdível

De: Vítor Pereira - "Qualidade de vida?"

Submetido por taf em Segunda, 2008-04-07 15:29

Era uma hora da manhã. Passava pela Av. Fernão Magalhães, junto à Igreja das Antas, e na Alameda do Dragão, num relvado molhado pela chuva, se encontravam umas bicicletas caídas. Uns lampiões davam alguma (escassa) iluminação. Umas camisolas delimitavam as balizas e um grupo de 6 rapazes jogavam à bola. Talvez eles não saibam que aquele relvado que pisavam foi o primeiro "piso" do estádio onde jogam habitualmente os seus ídolos.Mas, mais grave do que isso, é que eles certamente não sabem que à noite se deve dormir (pelo menos nas suas idades, que provavelmente se situam entre os 10 e 13 anos). Não sabem que nos dias que correm a rua não é o melhor local para dar uns pontapés na bola.

Infelizmente há outras coisas que eles já aprenderam. Entre elas, que não existem (à disposição e em quantidade suficiente) locais para a prática desportiva no Porto ou noutras cidades portuguesas. Que estão ali, a jogar futebol, para não estarem em casa a "aturar" um pai alcoólico ou na rua "dominada" por drogados e traficantes. Que é melhor jogar naquela hora porque o movimento é menor e por muitos outros factores que provavelmente nem o meu mais elaborado raciocínio conseguiria desvendar.

Avaliações à parte, este não é um tipo de situações que se possa citar como exemplo (positivo). Mas com ela se pode pensar em melhorar o futuro e a sociedade. São pequenos gestos que podem fazer a diferença. Em idade tão tenra o desporto é fundamental, e não deve ser exclusivo das mais diversas colectividades ou clubes. Câmaras Municipais e Governo também têm uma palavra a dizer sobre o que fazem as crianças e adolescentes nos "tempos mortos". Este acaba por ser um exemplo do que não há (infraestruturas desportivas) e pode ser criado num curto ou médio prazo.

Com os melhores cumprimentos,
Vítor Pereira

De: Rui Encarnação - "O Clube Gaiato"

Submetido por taf em Segunda, 2008-04-07 13:23

A CMP permanece irredutível no seu propósito de viver numa realidade diferente da da cidade. Como se pode ver no site da Câmara, já a manhã vai alta, não há qualquer referência sobre a conquista do campeonato de futebol nacional pelo FCP, ainda por cima a perfazer um Tricampeonato!

A questão não é de mistura entre futebol e política, mas política. Assim como os feitos notáveis dos cidadãos e das empresas ou instituições devem ser objecto de reconhecimento e destaque pela Câmara, também os das instituições desportivas, mormente os feitos desportivos, o merecem. Como isso não sucede, pelo 3º ano consecutivo, uma de duas: ou o clube transferiu-se para Gaia (onde vai ser, devida e merecedoramente, homenageado) ou então, no cumprimento das boas regras democráticas, os responsáveis pelo site e pelo pelouro do desporto não têm acesso às imagens que passaram nas televisões e às notícias do jornais, isto para além de terem passado o fim-de-semana fora da cidade.

Como neste Blog se discutem os assuntos da cidade e da Baixa, e como a Baixa ficou privada dos tradicionais festejos das vitórias azuis e brancas (que perda de animação e gente na Baixa, e ainda por cima e graça...), julgo que é merecido o destaque:

Parabéns FCP por mais um (Tri)campeonato!

De: Daniel Rodrigues - "Indignação"

Submetido por taf em Segunda, 2008-04-07 13:15

Este artigo é incrível. Chamo a vossa atenção para esta frase em particular:

«António Costa, o presidente da Câmara de Lisboa, afirmou ontem que a nova ponte vai aumentar o número de viaturas em Lisboa, o que "exige compensações mas sobretudo uma nova política de promoção do transporte público".»

Compensações por causa de quê?

«Regressaram as grandes obras públicas. Ponte, grande velocidade em comboio, aeroporto e estradas prometem, no mínimo, investimento em betão da ordem dos 20,5 mil milhões de euros, qualquer coisa como 12,5% do valor dos bens e serviços produzidos o ano passado em Portugal. A concretizar durante os próximos cinco anos.»

Ou seja, Lisboa tem de ser compensada pelo investimento feito em Lisboa. Sou apenas eu, ou isto é completamente desconcertante? Penso que esta, perdoem-me o termo, orgia de investimento centralista se tornou completamente esquizofrénica, e sobretudo, ultrapassou os limites da decência em relação aos cidadãos de todo o país! Como nota pessoal, num encontro com algumas pessoas da nossa capital imperial, falei da minha teoria idílica de ter todas as capitais de distrito interligadas por via dupla ferroviária. Um olhou para mim: O que é isso via dupla? Felizmente um colega de Leiria pode atestar que não era o meu bairrismo o culpado pelo discurso exaltado Norte Sul, esclarecendo que existem outras zonas do país onde o progresso estagnou no início do século, exemplificando com a linha do Oeste e a sua via simples. Naturalmente, este 'alfacinha' desconhecia tal realidade...

Os limites de qualquer bom-senso estão, a meu ver, ultrapassados. Creio que podemos afirmar que estamos completamente por nossas próprias mãos. Por este motivo lanço o repto a quem tem experiência na área para criar um fundo de investimento (muito alto risco) 'Portugal Norte' dedicado a investimentos não só em empresas do Norte, mas, sobretudo, infraestruturas. Ou seja, contar que o dinheiro que se investe terá um retorno provavelmente a apenas muito longo prazo. E digo isto porque, sinceramente, dinheiro de impostos e da Europa, podemos ter a certeza: nem vê-lo. Se dos perto de 2 milhões de habitantes da zona metropolitana do Porto 10% investir 50 euros por mês (suponho que mais coloquem um valor superior em outros fundos), teremos 240 milhões de euros por ano de investimento garantido na região Norte. Não permitirá fazer um novo sistema de metro, é certo, mas é um passo. No fundo, é um 'imposto voluntário' no qual temos uma palavra a dizer. E sobretudo, do qual sabemos onde vai ser investido.

Pense-se nisso... as ferramentas financeiras não são assim tão impossíveis. Aliás, existe um Banco ainda com sede social no Porto, que pode mostrar a sua responsabilidade social (regional) conduzindo este processo, e arriscar-se a ter mais um produto de grande sucesso. No fundo, se há fundos dedicados a Angola, Brasil, Portugal, Reestruturações, porque não um Fundo Norte?

Cumprimentos, ainda indignados e fazendo das tripas coração,
Daniel Rodrigues

PS: Obviamente, continuando a reivindicar a parte dos nossos direitos que parecem cada vez mais longínquos: temos de usar este 'boost' financeiro adicional para o Norte para continuar a aumentar a nossa capacidade negocial e ter a quota parte justa dos dinheiros comunitários (quer 'comunitário' corresponda à comunidade europeia ou portuguesa, leia-se, impostos)

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