De: Augusto Küttner de Magalhães - "Vandalismo e proteccionismo"

Submetido por taf em Sexta, 2011-06-24 17:15

A Pedro Aroso - "Vandalismo na Foz e em Nevogilde"

Torna-se assustador ver as imagens que nos "mostra"! Isto de incendiar recipientes do lixo já tem alguns anos, e se os jovens em dada altura devem fazer alguns disparatares, para não os virem a fazer quando já deixarem de ser "jovens", a destruição pela destruição é estupidez / vandalismo / mau carácter. Como é evidente e sem "medos", a culpa em primeiro lugar é dos pais/mães que não sabem, não querem ou têm medo, medo, de educar os filhos/as. Primeira fase. Segunda as escolas facilitam. Terceira as Polícias, neste caso com a argumentação de que não têm carros, não têm fardas, não têm pistolas, não têm, não têm, estão a totalmente se desprestigiar, dado que pela negativa não actuam. E dá para pensar se esta Polícia sem armas, sem fardas, sem carros, sem, sem, sem, não é melhor acabar. Se nada tem, para nada serve, acaba... Claro que isto é um remoque mas... se não actuarem, desclassificam-se. Ainda mais.

Os pais/ mães destes meninos e destas meninas devem ser tão ou mais punidos pelas actuações daqueles que os próprios, por não saberem ser pais e mães. E, assim, não é necessário "fazer filhos". Não façam, é preferível a população diminuir que «continuar» nos 10 milhões, mas com 50% de selvagens... por culpa de que os não sabe educar... As escolas terão de fazer mais. E quanto aos meninos, meninas, que fazem isto, e aqui já foi demais por terem desfeito uma viatura particular que só cadeia e pagando um carro novo. Quanto ao público estão a queimar o que todos nós pagamos com os nossos impostos, não estão a queimar aquilo do Estado, estão destruir o "nosso". Todos somos responsáveis e todos devemos ser responsabilizados, e aqui começando por pais/mães, e acabando nos meninos/meninas, bem como todos, todos os outros. Chega de dizer que não é connosco é connosco, todos.
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Não ao proteccionismo, sim à abertura

Temos vindo a ouvir demasiadas vozes a defender a todo o custo a produção nacional, o compre nosso.

Como é mais que evidente é uma boa causa, e temos todos de sempre que possível comprar nosso, usar nosso, ter nosso. Mas não nos podemos querer esquecer que não vivemos "orgulhosamente sós", mas antes que fazemos parte de um mundo global e globalizado, e que não nos vamos "desembaraçar" se ficarmos focados no nosso umbigo. Antes de cairmos em tentações de patriotismos inconsequentes, devemos pensar que se os "outros" fizerem o mesmo, estando tantos desses "outros" mais desenvolvidos que nós, "isto, nós" acabamos de vez. Temos de produzir mais e melhor, temos de melhorar a nossa agricultura, as nossas pescas, o aproveitamento do mar, as nossas indústrias, e sem dúvida o turismo. Mas temos de exportar, exportar, exportar. Temos de acabar com o desenrasca, temos de acabar com o em cima do joelho, temos de ser em tudo pontuais e acabar com algo que uns eruditos defendem, que é o quarto de hora universitário, que serve para tudo, até para sempre chegar meia hora depois do tempo acordado e com a maior das naturalidades.

Logo, se conseguirmos fazer tudo isto vamos ficar bem melhor, vamos ficar competitivos, vamos poder comprar o que produzimos mas também o que necessitamos e não fazemos cá dentro, mas essencialmente vamos conseguir exportar, vamos tornar-nos competitivos, vamos vender mais e comprar menos, vamos pagar as nossas dívidas, vamos crescer, finalmente. Não interessa só consumir nosso, não sejamos proteccionistas nem patrióticos, não dá, não resulta, e será o nosso fim. Sendo mais que evidente que devemos ter orgulho em quem somos, no que somos, mas nunca esquecendo o mundo global em que vivemos. E hoje global desgraçadamente tem uma forte/excessiva componente de muito "ter" e pouco "ser", algo que também tem de ser alterado, mas aí compete a todos mudar e não só a nós. E mesmo que o Euro acaba que a União Europeia se desfaça - algo que tem grandes probabilidades de vir a acontecer -, o nosso futuro neste mundo tão selvagem, não passa em continuarmos a fazer o que temos feito nas últimas oito décadas, mas fazermos diferente para melhor e sem proteccionismos, mas com abertura desde que saibamos e queiramos fazer, fazer, fazer.

Augusto Küttner de Magalhães