De: Alexandre Burmester - "E a favor de coisa nenhuma"

Submetido por taf em Sexta, 2006-08-11 11:00

Neste Blogue não me intitulo nem de Arquitecto, nem de outra situação mais nobre do que apenas de cidadão. Se as minhas opiniões contêm saber e sentir de Arquitecto, é apenas porque não posso tirar uma “pele” que vesti há muitos anos, e que me faz ver esta realidade por uma bitola especial. Mas as minhas opiniões não são melhores do que qualquer outro que não tenha qualquer profissão mais ou menos “nobre”. Deixemo-nos de complexos de inferioridade, porque para falar sobre a cidade (cidades) onde vivemos, temos todos os mesmos deveres e direitos.

O Sr. Francisco Oliveira, constatou que neste espaço de opinião aparecem tantos e tão diversos assuntos, que se calhar se “perdem”. É verdade, aparecem tantos assuntos quantas as pessoas que se lembram de trazer as suas opiniões. E leia com atenção porque nem sempre este blogue serve para dizer mal, muito ao contrário, às vezes defende, esclarece e também tem servido para apoiar. Afinal este é um espaço aberto a todos. Mas dizendo bem ou mal, pouco interessa porque na sua função este Blogue nada “perde”, vai é “transformando”.

Aos poucos são mais e mais pessoas a discutir assuntos da cidade, vai se tornando numa prática que se amplia, numa opinião que ao ganhar adeptos ganha consistência, influencia, e aos poucos são mentalidades que se vão transformando. Se calhar daqui a uns anos, graças a pessoas como o Tiago, que mantém este blogue, poderemos participar na vida pública do nosso País desta forma serena e simples. E quando houver eleições, garanto-lhe que não serei candidato a nada por partido nenhum. Continuarei apenas a participar procurando cumprir o meu papel de cidadão, e convido-o a si e a outros que façam o mesmo.

PS.

O Queimódromo faz barulho que chegue para chatear, mas são estudantes e usam um dos poucos espaços disponíveis para o evento. (É aborrecido morar perto, mas o ambiente de festa compensa.)

Os Stones vão tocar e fazer barulho num local que foi construído para o efeito. (Ainda bem que não moro por perto.)

O Jardim da Arca de Água é um local bem apetecível para manifestações populares. (Pena é sempre o mesmo aspecto do plástico, das tendas, do lixo, e dos malditos fogos de artifício, e ainda bem que não moro por perto.)

Eu, ainda bem, vivo no fresquinho da Foz. Naquele bairro residencial, que serve para paradas de sucata militar, passeio de Bombeiros, divulgação do aparato Policial, Maratonas de toda a ordem, e ainda de circuito automóvel…

Alexandre Burmester