De: Augusto Küttner de Magalhães - "Museu da Ciência e da Indústria do Porto e Guimarães 2012"

Submetido por taf em Quarta, 2010-11-10 16:47

- Com a cedência, e bem, do espaço junto ao Palácio do Freixo para melhor ser aproveitado pela Pousada aí localizada, e bem, convém voltar a referir, o Museu da Ciência e da Indústria do Porto estava a ver o seu futuro como acabado, já não só ameaçado, acabado! E a ideia que se tem de Rui Rio é que de facto é uma pessoa séria e honesta - algo excelente, hoje a ter de sublinhar - mas “liga” pouco, mesmo muito pouco, à cultura! Mas ao que parece aceitou a sugestão do PS – que não é exemplo de nada, como hoje não são todas as nossas forças políticas. (Todas! Sem excepções!) Mau grado – de fazer sobreviver este Museu, de fazer não perder mais espaços culturais, de salvar a cultura, o passado, para todos o aprenderem e terem referências, ligações para e com o futuro. Quando os políticos assumem as suas missões e deixam de lado os seus interesses pessoais e partidários, parece que resulta, e assim parece que vamos continuar a ter Museu da Ciência e da Indústria do Porto. Parabéns a todos que se empenharam e empenharão, por isso! Fica o exemplo, é pouco… mas… é positivo e raro, nestes deprimentes nossos dias...

- Programadores custam um milhão de Euros à Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 - Este é o título de mais uma notícia do Público de hoje sobre gastos com salários/vencimentos concernentes ao evento Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012, no seguimento do que o mesmo jornal – note-se que estamos a falar de um jornal de referência e qualidade – já havia noticiado quanto aos vencimentos/salários do Conselho de Administração. Vencimentos e salários que, para o momento de crise em que o País se encontra, são excessivos, se – e ao que parece - pagos pelo erário público, ou seja pelos nossos impostos, quando em tudo de essencial para todos nós cidadãos anónimos podermos continuar a ter alguma qualidade de vida é cortado. Voltando a salientar não se tratar de uma questão de inveja – não é! -, mas única e exclusivamente de dignidade e de bom senso. Pelo que espera-se que alguém com valores e com relevo nestas decisões salariais queira publicamente, ou até via jornal Público, esclarecer o que vai acontecer quanto a estes vencimentos. Ou seja, se em tudo se corta excepto neste caso onde tudo se aumenta! Ou se as notícias que nos estão a ser veiculadas não estão a ser as correctas!

Augusto Küttner de Magalhães