De: Augusto Küttner de Magalhães - "Para José Ferraz Alves e Pedro Figueiredo"

Submetido por taf em Sábado, 2010-02-06 00:49

Caro José Ferraz Alves

Sem de alguma forma estar a pretender entrar numa troca “só” de simpatias, quero muito sinceramente agradecer o que escreveu relativamente às minhas linhas sobre Serralves e sobre o Empreendorismo da Catarina Portas! Serralves, Catarina Portas, tudo o que possa representar uma linha bem conseguida de pensamento e actuação positiva entre o passado e o presente do Porto e do Norte, deve ser apoiado. Como já todos entendemos, têm de ser os jovens a dar o “passo em frente”. E agora ou nunca! Os mais velhos, ficaremos na retaguarda. Uma espécie de senadores, mas já não actores. Como é evidente o seu caso, José Ferraz Alves, ainda está nos da linha da frente, não que tenha 30 anos, mas ainda vai longe dos 50 e muito mais dos 60... Com a vantagem de não estar ligado a partidos ou algo que mesmo involuntariamente condicione ou discipline a actuação, de cada um… sendo-lhe assim possível “ser menos dependente”. Totalmente independente não será conseguível! Os jovens têm de conseguir ter mais valores, mais referências, e conseguirem: ser, fazer, aproveitar!

Já chega o culto que vem sendo feito da importância pelo e com o poder, e tem sido abrangente a todos! Já deu! Hoje pede-se mais modéstia, mais contenção, mais normalidade, e todos têm de saber viver os problemas de cada um para os saber resolver, já não à distância de um qualquer gabinete, mesmo cá no Porto, e muitos menos se esse gabinete ficar “lá no alto na capital, em Lisboa”… Estamos na hora de mudar, a mudança de valores, referências, nunca foi tão necessária. Pelo que, meu amigo, vai no bom caminho, só tem que assim continuar, assim insistindo e bem.

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Pedro Figueiredo e José Ferraz Alves

Penso ser do máximo interesse as “Conversas“ que estão aqui a ter, dado fazerem surgir ideias novas, ideias exequíveis paras se “restaurar?, reconstruir?” o Porto. Muito está por fazer, muito há a fazer. Muito empenho de todos é necessário. Com ideias e vontades, e um certo positivismo. Se continuarmos com o mal centralista, não vamos lá, mas talvez o pior mal seja só dizer mal em vez de bem fazer.

Abraço aos dois e continuem
Augusto Küttner de Magalhães