De: Paulo Espinha - "Última nota e juro que não escrevo + sobre..."

Submetido por taf em Sexta, 2006-07-14 11:41

Caro Francisco Rocha Antunes

Como é sabido, não sou um especialista em mercado imobiliário, contudo tenho muitos contactos com os maiores grupos económicos a intervir no mercado comercial de média e grande dimensão.
Segundo os americanos - No Parking, No Business!
Transportando isto para o modelo europeu desenvolvido - Sem Mobilidade, Não Há Negócio!

A minha experiência diz-me que a grande dimensão comercial necessita absolutamente de determinados requisitos que não são os das pequenas lojas tradicionais. Assim, a decisão da localização de uma área comercial acima dos 50.000m2 de área de vendas tem tal relevância que consegue distorcer os valores de mercado, pelo que aquilo que escreveu não contradiz o que eu escrevi.

Independentemente dos preços que refere, a verdade é que:

  • 1) a primeira opção dos profissionais do El Corte Inglês foi a Rotunda,
  • 2) uma loja El Corte Inglés não é uma pequena loja a retalho,
  • 3) eu comparei a Rotunda com a localização em Gaia.

Isto é, entre a Rotunda e Gaia - não tenho qualquer dúvida!

Agora:

  • a) a opção Boavista - não era opção por causa do Presidente da CMPorto;
  • b) a opção do Palácio dos Correios e da Av. da Ponte Luís I - não eram opções por questões de mobilidade;
  • c) a opção do espaço aéreo da Trindade - não era opção por questões de propriedade.

Logo, acabou por ser a opção Gaia. E não quero dizer que não seja um êxito:

  • - a loja mais próxima está em Vigo;
  • - a transformação do mercado resultante da instalação da Loja (isto é, a posteriori) é uma realidade.

Um abraço
Paulo Espinha