De: Vítor Silva - "Debate na Fundação SPES com Rui Rio"

Submetido por taf em Sexta, 2009-07-31 01:27

Embora já esteja online há umas duas semanas, como o próprio TAF referiu, incluí hoje também no feed do meu podcast "O Porto em Conversa" a intervenção de Rui Rio na Fundação SPES no dia 15 de Julho.

Podem subscrever o podcast ou ouvir cada uma das partes do debate:

Destaco somente uma parte da sua intervenção inicial:

"(...)Tudo isto é muito bonito mas para mim há uma matéria (que serve como pano de fundo) que nunca podemos esquecer: tudo isto deve ser feito com visão, com imaginação, mas nunca esquecendo que não devo desequilibrar financeiramente a Câmara, não devo gastar mais do que aquilo que tenho, devo passar a Câmara ao meu sucessor equilibrada e que lhe permita tomar opções políticas, coisa que eu não pude tomar quando lá cheguei, porque tive de andar a pagar dívidas, e portanto eu entendo que uma Câmara, um Governo, seja aquilo que for, nós devemos passar o testemunho ao próximo (...) em condições de ele ou de ela poder tomar opções políticas e não estar estrangulado. Acho isto de seriedade ética elementar, coisa que raramente se faz na política."

"(...)Não esquecer também que a CMP existe para servir o munícipe e não para se servir do munícipe. Portanto o munícipe que entra alí é um cliente enfraquecido. E porque é que ele é um cliente enfraquecido? Porque não tem outra Câmara onde se possa dirigir [ao contrário por exemplo de um supermercado], não me posso esquecer disso e tenho de conseguir que os funcionários municipais (...) sirvam a população, os munícipes, tal como se a Câmara pudesse ir à falência, se isto fosse um mundo perfeito."

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