De: Pedro Bragança - "Objecções"

Submetido por taf em Segunda, 2009-06-22 18:52

Ontem disse que o projecto era do Arquitecto Filipe O. Dias. De facto hoje confirmei que é do Arq. (e professor da minha escola) Carlos Prata. Corrijo e peço desculpa a todos :)
Tem alguns paralelismos com a linguagem de outros edifícios do professor Carlos Prata e essa foi a razão da minha desconfiança à informação que tive antes.

Nuno Quental, acho que quem expressa a própria opinião nunca é opositor do progresso, por isso não serei eu autor dessa distinção. E por isso mesmo continuo a dizer que me agrada o projecto (pelo que os apelativos 3D dizem dele), que me agrada a qualidade, quantidade e vocação do investimento. A minha escola tinha quatro árvores e asfalto. Não tinha campo de jogos e uma fachada era virada a sul/poente completamente exposta. Desta, não sei se terá blackouts, cortinas, umas lâminas no interior, não sei quantas mais árvores terá para além dos 3D e duvido que um arquitecto experiente e com tanto trabalho não tenha consciência dos requisitos energéticos. Pôr isso em causa é fácil, mas demasiado injusto.

O que me parece inusitado é colocar este investimento ao mesmo nível dos km's de auto estradas em excesso, dos dez estádios, ou de todos os outros excessos lusitanos. No facto de se construir edifícios novos em detrimento da reabilitação de outros há propósitos claros, que também não aceito com muita facilidade, relacionados com uma estratégia do ME. Recomendo a leitura de dois documentos que falam um pouco sobre isto (1,2). Lamento a falta de visibilidade e comunicação da estratégia e proposição deste programa de modernização das escolas. Falhas a que este ME já nos habituou.