De: José Ferraz Alves - "Privatização de Aeroportos"

Submetido por taf em Quinta, 2009-04-23 14:08

A Universidade Lusófona do Porto promoveu no dia 21 de Abril de 2009 uma Conferência denominada “Approaches to the Privatization of Airports", na qual foi conferencista o Prof. Doutor Romano Pagliari da Universidade de Cranfield. A sua apresentação é remetida em anexo, pelo que não a vou, naturalmente, repetir por transcrição de ideias.

Mas, claro, que o melhor exemplo é o de Manchester, propriedade da “Câmara Municipal” local... Em nome da ACdP, apresentei a nossa proposta de parceria público privada auto-regulada, de acordo com o modelo de negócio social criado pelo Prof. Muhammad Yunus, tendo o Prof. Pagliari apresentado o exemplo de Vancouver como tradutor do mesmo objectivo. A esse propósito, o Dr. Luís Fonseca de Almeida, Presidente do INAC – Instituto Nacional de Aviação Civil (Autoridade Aeronáutica Nacional e Regulador) e Presidente Eleito em exercício da CEAC - Conferência Europeia da Aviação Civil, deixou transparecer alguns desses “nossos” conceitos na alteração do modelo de regulação, a apresentar em breve.

Não posso deixar de registar que o Dr. Luís Fonseca de Almeida nasceu no Porto. E que percebeu que esta conferência, com esta apresentação, só se pode realizar neste local e data por estar integrada numa reunião mais vasta a nível europeu, na Alfândega do Porto. E de me revoltar por um movimento tão unânime do Norte e Centro de Portugal, com nados no Porto tão bem colocados em posição de decisão, não ter ainda recolhido qualquer resposta por parte do Governo Nacional. Fazem-me lembrar umas palavras do Prof. Muhammad Yunus: “Não promover nada para além do regime assalariado é terrivelmente limitado. Ver apenas o homem como um ser que procura apenas um ordenado é uma concepção muito limitada do ser humano. É uma forma de escravidão”.

Já agora, existe um Curso de Ciências Aeronáuticas na Universidade Lusófona. O seu responsável é comandante de aviões… sendo que nos vamos esquecendo que faz algum sentido ter quem perceba de voos a gerir aeroportos. E, também, que os trabalhadores da indústria de aeroportos, cerca de 2.000 (?), representados por uma pessoa, que fez a melhor intervenção da tarde, também são actores deste processo.

José Ferraz Alves
ACdP