De: Cristina Santos - "Lobby ou complementarismo"

Submetido por taf em Sexta, 2006-06-16 10:59

Concordo inteiramente com o comentário de José Silva quanto ao caminho a seguir pelos empreendedores regionais .

Talvez resultasse estabelecer um plano em que áreas consideradas complementares pudessem constituir entre si uma rede de interesses/negócios à escala regional – depois definir os critérios para o tipo de empresa a integrar o dito complemantarismo - descrever as vantagens e desvantagens de adesão - efectuar levantamento das entidades já instaladas com capacidade para integrar essa rede regional – contactá-las – apresentar publicamente o plano - estabelecer perspectivas de desenvolvimento regional a médio longo prazo - definir as áreas de interesse prioritário – o tipo de marketing comum – e criada a base, partir para o Lobby conceito geral, pressionar o governo para deliberar apoios às dificuldades sentidas na região.

Já temos a discussão pública, a vontade, o carisma.

Mas ao mesmo tempo que faço este esboço de pensamento, sou obrigada a concordar com o Rui Valente, há outros lobbys mais fortes e internacionais, por exemplo a empresa que vende seguros, que pertence a um banco qualquer, tem um Hospital da «sua cadeia» onde atende os segurados, acho que isso também é um lobby, um lobby multinacional, não pressiona o governo mas pressiona todo o movimento financeiro, que restringe a lei e a sua aplicação aos interesses das áreas onde se encontram instalados.

Bem, deixo o assunto para comentadores mais preparados, capazes de criar um plano para um Lobby regional efectivo, que gere interesse e adesão, há muitas PME regionais à espera que de alguma forma se abra essa oportunidade.
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Cristina Santos