De: TAF - "PSD e o Norte"

Submetido por taf em Sábado, 2008-06-21 17:58

Com a excepção de algumas referências ao centralismo, à regionalização e aos problemas dos grandes centros urbanos, pouco de concreto se falou do "mundo real". O melhor para o Norte (enfim, a ver vamos) parece ser a presença de muitos nortenhos nos órgãos de Direcção.

Aguarda-se agora o discurso de Pedro Passos Coelho, cujos apoios do tempo da candidatura se revelam aparente pouco sólidos. A "culpa" não será de PPC, contudo, mas sim da motivação que gerou esses apoios. Será que PPC manterá a defesa dos princípios defendidos na sua candidatura, sem se preocupar com estas contabilidades de votos?

18:05 - Acaba de falar o presidente da JSD, vem Pedro Passos Coelho.

18:07 - PPC não pediu as eleições no PSD e respeita a decisão dos militantes. "Aqui neste congresso ninguém tem um terço, mais um terço, mais um terço." A partir de hoje voltarei a ser um militante de base, mas que não abdica dos valores que defende. Perdendo, posso ajudar o meu partido com as ideias que defende, contribuindo para que MFL seja PM em 2009.

18:10 - Todos devem estar representados no "parlamento" do partido, que é o Conselho Nacional, e no Conselho de Jurisdição. PPC volta-se agora para a situação do país. MFL fez uma intervenção serena, mas firme. PSD não precisa de ser "alternância", mas sim "alternativa". "O que é que defende hoje o PSD? Precisamos de saber", dirigindo-se a MFL.

18:16 - A sala finalmente cheia e concentrada no orador que discursa.

18:18 - "Não podemos deixar que, com o nosso silêncio, as pessoas pensem que pensamos aquilo que elas gostariam." "O que é que é essa matriz social-democrata?" PPC fala da falta de liberdade e do peso excessivo do Estado. "Não queremos que seja o Estado a escolher por nós." Não se pode manter a mentira de que o Estado pode oferecer tudo a todos. "Não pensem só nas próximas eleições, pensem no futuro do país." "Eu não vou chefiar uma facção no PSD, eu vou defender estas ideias dentro do partido."

18:28 - PPC falou bem, a maior ovação até agora.