De: F. Rocha Antunes - "Polícia, procura-se?"

Submetido por taf em Quarta, 2007-08-29 13:40

Meus Caros

Estou totalmente de acordo com Alexandre Ferreira quando diz que é preciso não deixar de chamar mais uma vez à atenção para a questão da segurança.

Os responsáveis pela Polícia deveriam explicar melhor qual é a ideia têm para o policiamento da cidade, já que a única coisa que se vê é o afinco com que em determinadas horas do dia controlam o estacionamento. O resto é desconhecido. A Polícia tem de perceber que tem a responsabilidade de comunicar com a comunidade que vigia de forma aberta e regular. A alternativa aos apelos de natureza securitária que sempre aparecem de cada vez que há um caso novo é a criação de uma relação aberta com a comunidade. Eu, por exemplo, não faço a menor ideia qual é a estratégia de policiamento da zona em que vivo, sendo certo que nunca vi por lá um polícia e já lá moro há mais de 5 anos. A sensação de abandono que algumas pessoas sentem também resulta de não se ver a polícia quando é esperado, ou seja, fora de horas de expediente de funcionário público.

Há alguém que saiba mais sobre isto?

Francisco Rocha Antunes
Promotor imobiliário

PS – Acho interessante a discussão acerca do que importa ou não preservar. A dificuldade é sempre a de definir a linha de fronteira. Mas há um assunto que nunca é referido e que me parece muito importante: sempre que a comunidade decide que um determinado imóvel é para manter, deve imediatamente assumir o custo de compensar o respectivo proprietário dessa classificação de forma aberta e transparente. Por duas razões: porque ninguém pode ser prejudicado pelo interesse colectivo e para que a classificação do património deixe de ser visto como uma maldição que cai em cima de alguém.
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Nota de TAF: significativa esta reportagem áudio da Renascença.