2004/06/05

De: Rosa Soares - "Votos de uma boa discussão e pedido de "feedback"..." 

Olá a todos!

Em primeiro lugar os meus parabéns por este blog, que consulto diariamente, embora sem ter ainda participado, pois não sou muito conhecedora do tema da reabilitação da Baixa. Graças a este espaço de discussão pública temos todos a oportunidade de ouvir conceituados especialistas na matéria e, quem sabe um dia, talvez também todos os (já menos leigos) podermos alvitrar... Isto é o que eu chamaria de um bom exemplo de educação cívica e cultural!
Principalmente pelo diálogo aberto a todos, sem restrições. PARABÉNS!
Esperemos que a CMP siga esta iniciativa exemplar...

A ideia do encontro no café é excelente, mas por motivos de saúde não frequento espaços onde normalmente existe fumo de tabaco. Não tenho nada conta os cafés, mas sim contra a inevitavilidade de sermos fumadores passivos em espaços públicos (que deveriam preservar a saúde de todos nós). Ficará para uma outra oportunidade... num espaço sem fumo ;-)
Entretanto espero que o Tiago (ou outro participante) faça o favor de nos resumir esse encontro.
Certo?

Um abraço a todos... os portuenses empenhados em travar a descaracterização de uma cidade única! Os votos de uma boa discussão (no bom sentido) a esta Geração de 2004... ;-)

Rosa Soares

De: TAF - "Estudo Estratégico da FEUP" 

No site da Câmara: Personalidades do Porto já conhecem o Estudo Estratégico da FEUP para a Reabilitação da Baixa.

2004/06/03

De: Pulido Valente - "comércio" 

tá claro que sim! jpv

De: TAF - "«Comércio Vivo» e não só" 

Notícias:

- no DN - Batalha terá novas funções
- no JN - Comércio Vivo reabilita dois prédios na Baixa
- n'O Comércio do Porto - Renovado Passos Manuel só deverá reabrir portas a partir de Setembro

De: TAF - "O Comércio do Porto quer vir ao café..." 

Será apropriado?
Aqui fica cópia resumida do contacto que recebi e a minha resposta:

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From: Antonio Barroso
To: pdm@etc.pt
Date: Thu, 03 Jun 2004 11:58:38 +0100
Subject: Cobertura jornalística da iniciativa
Exmºs senhores:
Tendo tomado conhecimento da vossa iniciativa no preciso dia em que contactámos o vosso blog, gostaríamos de poder contactar-vos telefonicamente, pois é nossa intenção fazer uma reportagem com os bloguers que debatem a cidade na internet. No caso, noticiando o encontro que têm marcado para quarta-feira dia 9, no Café Ceuta, e, se não virem inconveniente, fazer a cobertura jornalística desse mesmo debate.
(...)

Sem outro assunto, os nossos cumprimentos
António Barroso (Editor da secção Porto/Norte de O Comércio do Porto)
email: abarroso@ocomerciodoporto.pt
-----------

From: Tiago Azevedo Fernandes
To: Antonio Barroso , pbessa@ocomerciodoporto.pt
Date: Thu, 3 Jun 2004 12:08:12 +0100

Agradeço o interesse no blog e no debate que temos vindo a promover online.

Este "café" despretensioso que estamos a planear terá provavelmente um número muito reduzido de participantes e o seu objectivo é debater de modo completamente informal os problemas que temos vindo a focar no blog. Não sei por isso se a cobertura jornalística será adequada ao evento. Vou colocar esta questão no próprio blog e aguardar por algum "feedback". Mais tarde entraria novamente em contacto convosco.

Os melhores cumprimentos.

De: TAF - "Revival Lisboa" 

Se calhar precisávamos de iniciativas desta dimensão (pelo menos aparente) para o Porto:
Projecto "Revival Lisboa" quer angariar investimentos para Portugal.

Mais um tema para conversarmos no café de quarta à noite. ;-)

2004/06/02

De: Cristina Santos - "SRU" 

Aproveitando a boleia da mensagem de Alexandre Burmester, reitero a minha duvida e pedido de alguma informação nomeadamente no que diz respeito, ao uso das legislação das SRU, em qualquer edifício sito no alargado conjunto histórico, por iniciativa do proprietário . Pergunto porque do entendimento aplicativo que fiz do Diploma depreendi que essa celeridade de deferimento dos processos era apenas aplicável aos edifícios que constituíssem o quarteirão indicado pela SRU, não sendo possível recorrer ao mesmo diploma para intervir em qualquer edifício (isolado) no centro histórico (supondo que o quarteirão previsto se situa em Massarelos , poderei recorrer à SRU para a reabilitação de um edifício único em Cedofeita ou até mesmo em Massarelos mas fora dos limites do quarteirão?) .
De qualquer das formas e integrando-se o edifício no dito quarteirão, terá de se envolver num processo de reabilitação funcional conjunta , segundo as definições prévias de uso / ocupação e de acordo com as intervenções a efectuar por outros proprietários de edifícios no mesmo quarteirão, ou o projecto não é viavel.
Nestes termos será que os tais deferimentos poderão ser tão rápidos, sem que exista uma total demolição e nova execução de um caixote (a)típico com fachada, que trará finalmente aos proprietários a fruição livre dos seus terrenos e a tão aliciante construção que a actual lei ou PDM não permitem, será ?
Ou terão que se reger essas reabilitações pela conservação dos materiais constituintes, e demais performances burocráticas e atípicas, que tipo de projecto pode ser aceite, um qualquer em que se altera tudo ou em que se mantêm tudo, quem regula estas normas?
talvez seja melhor agora aguardar pelo novo REGEU e depois pela lei do arrendamento e após isso conversarmos.

Cristina Santos

De: TAF - "Café" 

O "feedback" que tenho tido já me permite marcar o café para:

QUARTA-FEIRA, dia 9, pelas 21:30, no CAFÉ CEUTA
.

Quem tencionar ir por favor avise-me dessa intenção e seja pontual na ocasião, porque o Ceuta fecha relativamente cedo. Estejam naturalmente à vontade para divulgar isto por quem bem entenderem. É uma iniciativa despretensiosa e completamente aberta.

Esta será uma primeira ocasião para debatermos pessoal e informalmente aquilo de que temos vindo a falar aqui no blog. O Porto precisa de acção concreta. Tentemos dar alguma contribuição.

De: Alexandre Burmester - "Estratégia" 

Isto é o que pensam os ingleses desta nossa capacidade estratégica. E na verdade não andam longe da verdade....

Desenrascanço (loosely translatable as "disentanglement") is a Portuguese word used, in common language, to express an ability to solve a problem without having the knowledge or the adequate tools to do so, by use of imaginative resources or by applying knowledge to new situations. Achieved when resulting in a hypothetical good-enough solution. When that good solution doesn't occur we got a failure (enrascanço - entanglement). It is taught, more or less, informally in some Portuguese institutions, such as universities, navy or army. Portuguese people, strongly believe it to be one of the their most valued virtues and a living part of their culture. Desenrascanço, in fact, is the opposite of planning, but managing for the problem not becoming completely out of control and without solution.

However, some critics disagree with the association of the concept of desenrascanço with the mainstream Portuguese culture. They argue that desenrascanço is just a minor feature of some portuguese subcultures confined to some non-representative groups and to the end of the 20th century. Critics point out that in the last 30 years the education and culture of the portuguese people improved considerably and that the importance of desenrascanço is declining. Sometimes, the concept is related by some to the discoveries period or to student activities in the 15th century. But sceptics doubt there is any substantial prove of that relation. Critics also argue that there are other sub-cultures in other countries with equivalent concepts and that desenrascanso is not an exclusive of the Portuguese culture.


Alexandre Burmester,

PS: Dia 9 também está bem

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Nota de TAF: Isto foi seguramente escrito por um português ;-)


De: Alexandre Burmester - "SRU's" 

Confesso que só ontem tive a oportunidade de ler a lei que consagra estas sociedades Decreto-Lei 104/2004.
E confesso que estou espantado com a capacidade de intervenção que esta lei consagra. Fiquei ainda com algumas dúvidas em relação a bastantes aspectos da lei. mas estou espantado porque é uma lei que pelo menos aparentemente, vem dar instrumentos de poder às ditas sociedades, que lhes permitem vir a tomar iniciativas, rápidas e bastante concretas.

Estou curioso de ver se as Autarquias serão capazes de tirar partido deste novo instrumento, e mais curioso fico, com a capacidade que terão estas sociedades de determinar as estratégias correctas.

Com os procedimentos normais de licenciamentos e com as inúmeras entidades a consultar; Os prazos agora consagrados na lei, faz antever é uma situação caótica e conflituosa. Será caso para dizer que se calhar a seu reboque muitas outras coisas deviam mudar.

Boa oportunidade

Ps. Quanto ao café, talvez 5ª às 21:30 (no Ceuta)
Alexandre Burmester

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Nota de TAF: A quinta-feira da próxima semana é feriado. Por isso é melhor o café ser na quarta, dia 9, também pelas 21:30 no Ceuta. Pode ser?

De: Miguel Barbot - "Café em cima da hora" 

Podemos marcar para a semana que vem? Assim podemos angariar novos interessados....

--
Nota de TAF: Para assentar ideias proponho então quarta feira, dia 9, pelas 21:30 em ponto no Ceuta.

2004/06/01

De: TAF - "O Café" 

Parece estar a chegar-se a um consenso quanto ao Ceuta para local do nosso café que assinalará a "passagem ao real" deste debate virtual. O Ceuta está aberto todos os dias até às 23:20, excepto ao Domingo que fecha.

Sugiro por isso as seguintes alturas, no pressuposto de que somos pontuais:
- 5a. feira às 21:30 ou
- Sábado às 21:30.

Ou prefeririam um dia ao fim da tarde, antes do jantar?
E já para esta semana, ou é demasiado em cima da hora?

De: António Alves da Silva - "Um cafézinho vinha a calhar!" 

Finalmente parece-me que estamos a começar a discutir aquilo que realmente é importante, isto é, a forma de melhorar ou talvez reformar o modo como se processa(rá) a desejada intervenção urbana na Baixa. Leia-se aqui "desde o início", o que quer dizer que todos os intervenientes deverão ter como objectivo principal o serem veículos para a solução do problema.

Assim, desde a relação cliente/promotor/projectista que deverá haver o bom senso de ser comedido. Não quero dizer com isto que se deverão pôr já de lado as propostas inovadoras ou esteticamente arrojadas, pelo contrário. Será antes necessário que, em primeiro lugar, quem promove, em conjunto com que concebe usem do bom senso que permita não cair em excessos conceptuais de difícil "digestão" (veja-se o "estudo prévio" para a Alameda 25 de Abril de JPV) bem como em sujeições absolutas ao mercantilismo, do género "... se o senhor não se importar de tapar as vistas da Casa da Música, e visto que a Câmara está entalada, eu faço-lhe um projecto porreirinho"!!!

Só assim, havendo algum comedimento, poderemos aspirar a "tentar" resolver os graves problemas que grassam por estas bandas. Só assim poderemos "exigir" que haja igual comedimento e bom senso na aplicação de leis que sabemos obtusas e desactualizadas. Só assim poderemos "ajudar" a reformá-las. Desculpe-me o Arqº Pulido Valente, mas não é com "verborreias trauliteiras" que se consegue mudar quem há décadas se refugia altivo atrás dessas mesmas leis. Tiro-lhe o meu chapéu à militância solitária mas, o que é que conseguiu até agora?

Sendo assim e tendo em conta que há que apoiar a mudança, vejo a criação das SRU's, nomeadamente a da Baixa do Porto, como um passo importantíssimo para "tentar" melhorar, veremos se "resolver", os muitos problemas que se vivem. Agora, há que ter em consideração que não são as leis que fazem as mudanças, mas sim as pessoas que as discutem, usam, aplicam ou implementam. Há que, mais uma vez, usar de bom senso. Tratando-se (o Decreto-Lei 104/2004, de 7 de Maio) de um documento substancialmente tão pormenorizado como intrincado não deveremos deixar-nos (todos) levar, como é hábito, pela ideia de que o mesmo é "impossível" de implementar ou de cumprir, que é mais um instrumento legal destinado a promover pessoas ou grupos, defender interesses particulares e encher os bolsos a alguém. Esse é o primeiro passo para o fracasso. Igualmente não podemos assumir desde já que se trata da panaceia para todos os males e que, a partir de agora, toda a gente, arrendatários, comerciantes, proprietários, promotores, projectistas, moradores, automobilistas e peões vão ver os seus problemas definitivamente resolvidos. Esse seria o segundo!

Mais uma vez, repito, tudo depende do bom senso. Em primeiro lugar do nosso, que deverá, antes do mais, ter a noção de que estamos a trilhar um caminho novo e que nos cabe discutir, sugerir, apontar defeitos, aplaudir ou vaiar, em suma orientar quem se prepara para tal tarefa. Em segundo lugar, de quem lidera este processo que deve resistir a torná-lo uma bandeira de afirmação pessoal ou sectária, assumindo-o como um projecto transversal, que só é possível reunindo consensos onde eles, até agora, não existiram.

Bem sei que é uma tarefa monstruosa... Mas a degradação da Baixa, também!!!

Vamos lá até à Baixa tomar um café juntos!

António Manuel Alves da Silva (aasilva@iol.pt)
Engenheiro Civil

De: Miguel Barbot - "Boa ideia!" 

Excelente ideia... do virtual ao real. O Ceuta ou Aviz são mais dados à boa conversa... A última vez que fui ao Guarani estava a passar um DVD da Jennifer Lopez.

De: Pedro Aroso - "Vencedor" 

Está de parabéns o Joel Silva! A sua mensagem, enviada em 15.03.2004 para a "Caixa de Sugestões para a Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa do Porto", foi considerada a melhor:
http://www.cm-porto.pt

---
Nome: Joel Silva
Data: 2004-03-15 19:09:49

Sugestão: Uma ideia interessante seria transformar algumas das habitações degradadas do centro histórico em residências universitárias de modo a que os jovens voltem a ocupar a baixa e com eles tragam a animação e movimento que tanta faz falta à nossa cidade. Uma outra ideia seria a construção de alguns silos de estacionamento em prédios devolutos que pudessem de certa forma resolver o problema que a maioria das pessoas não encontra nas residências fora da cidade, o do estacionamento, esses silos teriam modalidades especiais (quase simbólicas) para os moradores da área abrangida pelo silo, além de que eles deveriam constituir um marco de design arquitectónico de modo a serem ponto de visita (ver o caso de alguns dos silos de Lisboa). Recorrendo a especialistas, encontrar uma forma original de se tapar algumas das ruas principais de comércio da cidade (Sta. Catarina, Cedofeita, Sto. Ildefonso). Atrair alguns centros de decisão para a baixa de forma aque ocupem alguns dos edificios (abrir uma loja do cidadão na baixa). Ser mais rigoroso na qualidade dos investimentos a nível de comércio na baixa, apostar sem dúvida na qualidade e em lojas que além de pontos de comércio sejam pontos de encontro. Arrancar com o museu da cidade e com ele o projecto do Siza Vieira para a Avenida da Ponte de modo a fazer desse ponto a âncora entre a Sé e a zona mais alta da cidade.
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Pedro Aroso
pedroaroso@clix.pt
http://www.e-architect.net

2004/05/31

De: João Medina - "Café" 

concordo e apoio a iniciativa de reunião informal em café da baixa.
uma proposta para a mesa... e se em vez do guarany (já recuperado) a reunião fosse num café por recuperar (café estrela, avis, ceuta, ...)?
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João Medina

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Nota de TAF: Desses 3 voto no Ceuta.

2004/05/30

De: TAF - "Café?" 

Não acham que valia a pena reunirmo-nos uma noite destas num café qualquer da Baixa (talvez o Guarany, por exemplo, que tem boas condições para isso) e conversarmos um pouco?

Talvez seja altura de tentar informalmente produzir algo palpável como resultado destes debates online que vamos tendo. Propostas concretas para fazer à SRU sobre as áreas forem escolhidas para iniciar a sua actuação, por exemplo. Ou o que acharem apropriado.

Saltar do "virtual" para o "real" :-)

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